No Dia da Aviação Civil, OACI e OMT demandam reconectar o mundo

Este 7 de dezembro, Dia Aviação Civil Internacional, celebrar-se-á de forma diferente: com uma declaração conjunta especial entre OACI e Organização Mundial de Turismo (OMT); na que se pede acelerar os esforços mundiais para voltar a reconectar o mundo.  

Desde seu estabelecimento em 1994 é a primeira vez que aconetce uma celebração desta forma.

Com a recuperação paulatina da conectividade global, ambos os organismos das Nações Unidas pediram intensificar os esforços para a equidade das vacinas e enfatizaram que as restrições às viagens devido às novas variantes de COVID-19 só devem se usar “como último recurso”, e assinalaram que são “discriminatorias, ineficaz e na contramão da orientação da Organização Mundial da Saúde”.  

Também sublinharam que a pandemia tem “posto em pausa a actividade económica por valor de biliões de dólares, afectando a milhões de meios de vida em todo mundo”, e que com melhores estratégias de mitigação e uma maior coordenação internacional, os sectores de viagens aéreas e turismo “podem ser impulsores da recuperação económica, tanto no mundo desenvolvido como no mundo em desenvolvimento”.

“Como o Secretário Geral da ONU, Guterres tem destacado hoje em sua própria mensagem do Dia da Aviação, os países se comprometeram recentemente a melhorar a cooperação e a gestão de riscos sobre as restrições fronteiriças de COVID-19, e este compromisso se reafirmou energicamente na Declaração que emitiram na Conferência de alto nível da OACI sobre COVID-19 o passado outubro”, comentou o presidente do Conselho da OACI, Salvatore Sciacchitano.  

“Já seja para as prioridades atuais sobre como abordar os riscos sobre a base da melhor ciência e recomendações, ou para reconstruir melhor os sectores de viagens e turismo para minimizar as emissões e ser mais resistentes a futuras ameaças de pandemias, a solidariedade de nossos colegas da OMT neste momento tão importante na recuperação do turismo e o transporte aéreo mundial é muito apreciado”, assinalou o secretário geral da OACI, Juan Carlos Salazar. (Fonte: Expreso)