4 x 40: Quatro presidentes espanhóis viajaram para Cuba em quarenta anos

26 de Novembro de 2018 1:28pm
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4 x 40: Quatro presidentes espanhóis viajaram para Cuba em quarenta anos

Pedro Sánchez culminou sua visita para Cuba, a terça que, de um modo oficial, leva a cabo um inquilino de A Moncloa; e o quarto, em total, a contar a realizada por José María Aznar com razão da IX Cume Ibero-Americana acontecida em Havana em 1999.   

A primeira, de um modo oficial, que fosse realizada por Adolfo Suárez em 1978. A segunda, aconteceu em 1986, durante o comando de Felipe González. Porém, esta é a primeira vez que um líder espanhol pisa chão cubano no século de XXI e a primeira vez que algum faz isto com tão pequeno tempo na posição.   

José Luís Rodríguez Zapatero chegou Havana em visita privada no começo de 2015, mas o comando dele já tinha culminado. A permanência de Pedro Sánchez foi realmente curta, muito mais breve do comunicado pelos médios entre eles Caribbean News Digitalque intitulara a chegada do presidente e seu cortejo para Havana como do começo de uma visita oficial de dois dias.    

Apenas o Pedro Sánchez permaneceu 24 horas na capital cubana, mas não é menos certo que por aquele tempo executou um calendário apertado tingido por encontros oficiais, assinaturas de acordos, recepções, reuniões com gerentes, uma roda de imprensa, um foro de negócio, um encontro com a comunidade espanhola na Ilha, um solenme de ato e a inauguração de uma amostra de arte, além de outras atividades de protocolo de rotina.   

A espinha vertebral da sua visita a constituía os tópicos econômicos e a necessidade um veículo para se estabelecer o diálogo permanente e ininterrompido que garante para a Espanha mais protagonismo no "acompanhamento" para Cuba em sua estrada para as reformas.    

A palavra de "acompanhamento" não se aparece citada aqui entre aspas por razões pejorativas, mas porque foi uma dessas que mais se escutara pronunciar Pedro Sánchez durante as horas que a sua visita durou para Cuba.    

Na realidade, três horas depois da sua chegada, o líder espanhol e o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel assistiram à assinatura de um memorando para o qual ambos os países concordam contatos políticos permanentes, com reuniões anuais, nesses que será falado de tudo aquilo se considere oportuno.    

Embora é certo que um acordo existe com estas mesmas características, assinadas entre a União europeia e Cuba, não é menos certo que qualquer outro país do bloco de comunidade pôde assinar um acordo individual deste calibre como o que agora tem Cuba e Espanha.    

   

O acordo marca, então, o compromisso de levar a cabo aproximações políticas de alto nível uma vez por ano entre os dois países, mas também permite revitalizar as aproximações culturais bilaterais e reforçar, com um apoio institucional, a amplíssima gestão comercial e de investimento da Espanha em Cuba.    

Apesar de que as relações entre os dois países sempre têm sido sólidas, houve momentos de mais esplendor e outro muito frio, mas qualquer coisa que não fosse possível resolver para favorecer e em nome de nossos laços históricos irreversíveis. E neste assunto, as ligações econômicas jogaram um papel vital.    

No âmbito da vigésimo-terça Reunião do Comitê Empresarial Cuba-Espanha para a qual assistiram tanto o presidente Sánchez como Díaz-Canel, estava claro o compromisso de Madrid com Havana: um impulso econômico maior de face para as reformas que Cuba empreende, e nesses que o apoio do presidente espanhol para à "pequena" e mediana empresa cubana foi revelado.    

E é que está claro como a água. Espanha faz um papel muito importante na economia cubana. Aquela é o primeiro sócio comercial europeu da Ilha, o terço a nível global (só supere pela Venezuela e China) e é mesmo próxima a se tornar o segundo "sócio" a escala mundial. Para alcançar isto, Espanha quer ser unida em algum projeto "de palmo" que Cuba necessite para sua descolagem econômica definitiva.   

A energia renovável, um tópico no que o país ibérico marcha para a vanguarda mundial, poderia ser um aspecto para se lembrar. O tópico das vias férreas poderia ser outro elemento, além da indústria agrícola, a gestão aeroportuária ou o próprio turismo, o setor mais dinâmico na economia cubana e no um que ninguém se aproxima para a Espanha em matéria de investimentos na Ilha.    

Falta um elemento então que, até alguns anos atrás não era tão visível em Cuba: a pequena e a mediana empresa impelida por um setor privado emergente que, em uma mão, permitiu para o Estado se desembaraçar l de cargas orçamentárias pesadas que antes fossem dedicadas aos serviços (restaurantes, lanchonetes, os cabeleireiros e outros), e que por outro lado, era permitido crescer e fortalecer dentro de um âmbito legal aprovado pela legislatura cubana.    

É aquela linha nova para a qual a Espanha centrará esforços a partir de agora, da mesma forma que fez isto, e seguirá fazendo, para os setores vitais da economia cubana.    

Bem-vinda, então, a força renovadora com que a Espanha quer acompanhar Cuba em seu desejo saudável a ser desenvolvida economicamente, apesar das pressões externas e ofuscadas de outros, como da administração do Norte-americano Donald Trump que insiste em desfazer o pouca que se tinha avançado em tantos anos de hostilidade.    

  

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