WTTC eleva a 143 milhões os empregos perdidos neste ano no setor turístico

02 de Novembro de 2020 11:34am
Redação Caribbean News Digital Portugues
WTTC-empleos

O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, pelas suas siglas em inglês), segundo suas previsões, tem elevado de 121 milhões a 143os empregos perdidos neste ano no setor, pela crise, ao manter-se as restrições de viagem no mundo vigentes durante os meses de verão para frear a expansão da pandêmia.

“Em tão só quatro meses, nosso estudo tem mostrado que outros 22 milhões de postos de trabalho estão ameaçados no mundo. Esta é uma notícia devastadora e precisamos uma ação internacional coordenada imediata”, tem urgido Glória Guevara, presidenta do WTTC.

Ademais, o organismo internacional revela que esta cifra poderia ascender até os 174 milhões se não se eliminam as barreiras às viagens globais, o que poderia, ademais, derivar numa perda de quatro mil e 700 milhões de dólares (4.023 milhões de euros) na contribuição do setor ao PIB mundial, o que equivale a uma baixada de 53% em comparação com 2019.

O estudo reflete, não obstante, uma leve recuperação nos empregos a partir do passado mês de junho, com a retomada de viagens curtos. Por exemplo, em países como China se mostrou uma recuperação particularmente forte em seu mercado intrno. Esta melhoria deve-se a que o país tem implementado um programa de provas e rastreamento de contatos, junto com protocolos de saúde e higiene.

Neste sentido, a análise mostra que, se as restrições de viagem se eliminam, no meio mundial poderiam ser salvado até 31 milhões de empregos para finais de 2020.

Plano de recuperação apresentado ante o G20

Há só em umas semanas, os ministros de Turismo do G20 se reuniram com 45 diretores executivos e membros de WTTC que apresentaram o Plano de recuperação de 100 milhões de empregos para salvar o setor de viagens e turismo.

Entre outras medidas incluiu-se a eliminação de quarentenas e outras barreiras de viagem através da implementação de um regime internacional de provas, combinado com rigorosos protocolos de saúde e segurança, para permitir que o mundo se adapte a viver com o coronavirus, enquanto se minimiza o risco de propagação. (Fonte: agenttravel)

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