Ryanair anuncia cifra recorde de perdas anuais

01 de Fevereiro de 2021 12:55pm
Redação Caribbean News Digital Portugues
Ryanair (Foto Grupo Radio Centro)

A linha aérea irlandesa low cost, Ryanair, anunciou que prevê umas perdas próximas aos mil milhões de euros no atual período fiscal, que finaliza o próximo 31 de março.

Com base na cidade de Dublin, a companhia assegurou nesta segunda-feira que se enfrenta ao ano "mais difícil" de sua história, como consequência dos estragos causados pela pandmia da Covid-19 no setor.

Dados oficiais da companhia, publicados hoje, referem que em seu terceiro trimestre fiscal (outubro-dezembro), registraram 307 milhões de euros de perdas netas, em frente ao benefício de 88 milhões obtidos do mesmo período do exercício anterior.

Num comunicado de imprensa, Ryanair informou que seus rendimentos caíram um 82% com respeito ao terceiro trimestre de 2019, até os 340 milhões de euros, enquanto os custos operativos se situaram em 670 milhões de euros, 63% menos.

"Como anunciamos o passado 7 de janeiro, Ranair prevê que os últimos confinamientos e a introdução do requerimento do teste de COVID provocará uma redução do calendário de vôos e tráfico até Semana Santa. A previsão de tráfico para todo o ano é dentre 26 e 30 milhões de passageiros", assinala a nota

Os estragos que continuará causando a crise sanitária imperante provocará fazem pronosticar que as perdas durante este ano fiscal serão dentre 850 e 950 milhões de euros.

"Este exercício de 2021 seguirá sendo o mais difícil nos 35 anos de história de Ryanair", sublinhou no comunicado a linha aérea irlandesa, líder em Europa do setor de vôos econômicos.

No entanto, desde a companhia aseveram que, pós Covid e junto aos "programas de vacinação", a empresa terá uns "custos de base muito menores" e um "balanço de contas mais sólido" que os de seus competidores; o que “permitirá financiar bilhetes mais baratos e incorporar aviões a mais baixo custo para sacar proveito das muitas oportunidades de crescimento que estarão disponíveis em todos os mercados europeus, sobretudo onde as linhas aéreas rivais têm reduzido substancialmente sua capacidade ou têm fracassado", conclui o documento. (Fonte: hosteltur.com)

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