Clia Global prevê recuperação total dos cruzeiros em 2023

A Clia (Associação Internacional das Empresas de Cruzeiro) espera que a indústria de cruzeiros retome os níveis pré-pandemia já em 2023. A projeção e mais dados foram divulgados durante a Seatrade, maior feira mundial do setor de cruzeiros, que acontece de 26 a 28 de abril e reúne centenas de países, milhares de profissionais e centenas de expositores para mostrar o que há de mais recente em tecnologias, design, inovação e serviços de cruzeiros.

“À medida que a indústria retoma as operações, espera-se que o volume de passageiros se recupere e supere os níveis de 2019 até o final de 2023, com volumes de passageiros projetados para alcançar 12% acima dos níveis pré-pandemia até o final de 2026”, disse Kelly Craighead, presidente e CEO da Clia. “Os cruzeiros são acessíveis, responsáveis e experienciais – o que os torna a melhor maneira de conhecer o mundo para pessoas de todas as idades e perfis”, completa.

Destaques da pesquisa

• A intenção de fazer um cruzeiro está se recuperando. 63% dos cruzeiristas em potencial indicaram ser “muito provável” ou ‘provável’ navegar nos próximos dois anos;

• 69% dos entrevistados que nunca fizeram cruzeiros disseram que estão abertos a navegar, superando os níveis pré-pandemia.

• Os millenials são os mais entusiasmados em fazer uma nova viagem de navio, com 87% querendo fazer um cruzeiro nos próximos anos, seguido pela Geração X com 85%.

Zero carbono até 2050

A Clia e suas associadas também anunciaram os destaques dentro do compromisso ambiental da sua comunidade, incluindo a meta de zerar a emissão de carbono líquido até 2050. Além disso, até 2035, todos os navios que fazem escala em portos onde a eletricidade shoreside – em terra – (SSE) está disponível estarão equipados para usar SSE, permitindo que os motores sejam desligados e eliminando efetivamente as emissões de carbono enquanto atracado no porto.

Reconhecendo que a energia litorânea é apenas um caminho para a descarbonização, a CLIA também compartilhou que se juntará à Apelo à Ação do Fórum Marítimo Global para a Descarbonização do Transporte Marítimo para tornar as embarcações de emissão zero e os combustíveis escolha padrão até 2030. (Tomado de mercadoeeventos)