Tornado que açoitou a Havana não causa estragos em instalações turísticas
O Ministro de Turismo de Cuba, Manuel Marero Cruz, fez público no seu perfil oficial em Twitter que, depois de um percurso posterior ao evento meteorológico ocorrido em Havana na noite do domingo 27 de janeiro, se pôde conhecer que todas as instalações turísticas se encontravam operando e que não tinham sofrido afetações.
Após as oito da noite do domingo a capital cubana começou a estremecer-se por fortes ventos, com refegas de 300 km por hora muito agressivas.
Uma tornado categoria F4 estremeceu a vários municípios da Havana. O Conselho de Ministros de Cuba reuniu-se nesta segunda-feira para avaliar os graves danos causados pela tormenta e o tornado que ontem à noite afetaram a várias zonas de Havana deixando 3 mortos e mais de 170 feridos.
Os municípios mais afetados foram Regra, Dez de Outubro e San Miguel do Padrón, onde se produziram derrubes e estragos em moradas e instalações públicas. O fenómeno meteorológico derrubou árvores, semáforos, postes de telefonia e eletricidade, causou o viro de automóveis e ónibus e arrancou os tetos de dezenas de edificações.
Além disso, grande parte de Havana sofreu cortes de eletricidade durante a noite e a madrugada por causa da tormenta, que deixou chuvas intensas e ventos de até 100 quilómetros por hora.
A Comissão de Segurança rodoviária de Havana informou do fechamento de numerosas ruas e avenidas da capital e pediu à colaboração para manter a disciplina para evitar acidentes.
Durante a noite também se registaram inundações em vários setores do Malecón de Havana e outras zonas baixas do litoral tanto na capital como nas províncias ocidentais de Pinar del Rio, Mayabeque e Artemísia, segundo uma parte preliminar das autoridades cubanas.
Igualmente, não se anunciaram afetações nos voos nem em transporte terrestre interprovincial até o momento.
A história regista um tornado em Havana em 1940, no povoado de Bejucal.