Festa do Fogo honrará à revolução cubana e a Uruguai

A quadragésima edição ininterrompida do Festival Internacional do Caribe ou Festa do Fogo fará honra à cultura de Belize, informaram os organizadores prévio ao início da edição 39 de popular festa.

Orlando Vergés, diretor da Casa do Caribe, que auspicia o evento, disse que o encontro em 2020 também renderá homenagem aos 40 anos dos Estudos Siboney, filial local da Empresa de Gravações e Edições Musicais (EGREM), que a sua vez celebrou recentemente seus 55 anos.

Exaltou que essa dedicatória porá uma ênfase especial na vida e a obra do legendário Comandante da Revolução Juan Almeida, compositor musical que promoveu a criação desse enclave cultural em pós da difusão da obra dos artistas do Oriente, pródigo em contribuas ao pentagrama nacional.

Reconheceu a quem são já habituais no Festival e entre eles, a presença da alemã Dorothea Marx, que com seu agrupamento Takatum é parte da paisagem e das ruas centrais da cidade nestes dias do verão, junto a emblemáticas congas e outros agrupamentos tradicionais.

Afirmou Vergés que já começaram os preparativos para a próxima edição, durante a qual constatar-se-á a vigência dessa iniciativa que comandasse em 1981 o etnólogo, historiador e narrador Joel James, fundador da instituição em 1982.

O diretor da Casa do Caribe elogiou também, durante a inauguração do centro de imprensa, a atuação dos meninos e jovens integrantes do projeto juvenil da Steel Band do Cobre, uma orquestra emblemática com sonoridade caribenha e apego a esses ritmos ancestrais da região.

Com a participação de mais 500 artistas e académicos de uns 32 países, a Festa do Fogo começou na tarde desta quarta-feira 3 com um espetáculo no Centro Cultural Heredia, onde juntar-se-ão o folclore e outras expressões da cultura popular tradicional, eixo destas 39 celebrações.