Grupo Excelencias apresenta seu caso de sucesso em Think Tank

Santiago de Querétaro em México acolheu durante dois días (26 e 27 de abril), o Encontro Mensal do Tourism and Society Think Tank, um evento que reuniu a importantes personalidades do mundo do turismo e a autoridades locais em jornadas nas que se põem de manifesto propostas e conceitos inovadores no âmbito da actividade turística.

No encontro intervieram seis palestrantes presenciais, com destaque pára José Carlos de Santiago, presidente do Grupo Excelencias, quem expôs a fórmula de sucesso de sua companhia, que no próximo mês de julho acima a seu primeiro quarto de século.

O Grupo Excelencias creia-se em 1997 como empresa espanhola registada cujo objeto social se baseia na comunicação e a difusão. Nasceu com o objectivo de ser uma empresa editorial focada em Iberoamérica e o Caribe, presta a difundir a cultura, o turismo e a gastronomia locais.

Seu amplo catálogo está conformado por 35 meios de comunicação, entre publicações impressas e digitais, e uma possibilidade de alcance e difusão muito amplas toda a vez que suas informações se difundem em cinco idiomas (espanhol, inglês, português, russo e alemão).

Também conta com um aplicativo para móveis que permite aos utentes descarregar, compartilhar, escutar e interatuar com suas diferentes publicações.

“Todas nossas edições estão disponíveis no aplicativo EXCELENCIAS, uma app acessível, interactiva e dinâmica que permitir-te-á ler, descarregar, compartilhar, escutar e interatuar com nossas publicações. Ademais, todas as edições do Grupo estão disponíveis no kiosko digital mundial PressReader, uma plataforma de enorme prestígio internacional”, explicou o senhor José Carlos de Santiago durante sua conferência.

Ao intervir no Foro, falou da importância dos meios de comunicação, as revistas fundamentalmente, e os jornais digitais, em particular do Grupo Excelencias, o qual creu exclusivamente em Iberoamérica e o Caribe como uma fonte de riqueza que precisava directamente ter turistas que ampliassem o bem-estar de todos seus cidadãos.

O Grupo Excelencias, recordou, nasceu faz 25 anos e desde então até o dia de hoje em papel tem impresso mais de 50 milhões de instâncias. Mas não ficamos aí. Essas revistas só tinham um conteúdo, a cultura, tecnologia, o turismo, o sol e a praia, a gastronomia e a arte, com uma visão diferente de conhecer um país e o visitar em si. Também era importantíssimo que os países de Iberoamérica se conhecessem entre si.

Faz 25 anos os países de Iberoamérica eram ilhas que não se comunicavam entre si turisticamente e que é mais, as comunicações aéreas eram francamente difíceis e muito caras. Portanto, ter um tua mão um documento que te permitisse conhecer a cultura de teus vizinhos era importantíssimo. Surgimos desta forma em 1997. Mas éramos conscientes de que por muitas instâncias que fizéssemos não poderíamos chegar nunca a todas as pessoas que precisavam vir a estes países. Assim, em 1997 nos digitalizamos, como dizem hoje que é tão moderno e importante. Isso supôs ter uma difusão mundial mais ampla, sublinhou.

Assegurou que na actualidade, depois a mais de 50 milhões de instâncias em papel e mais de 300 milhões de leitores, conseguimos transmitir as bondades destes países não só na região, sina nas nações que precisavam conhecer que tinha aqui para poder visitar. A gastronomia não tinha importância e é um dos elementos mais importantes que em Espanha temos tido sempre claro. Por isso era cardinal lhes contar as bondades da comida local, dimensionou.

A seguir passamos a comunicar-lhes aos profissionais como se pode viver e viajar em Iberoamérica, e o fizemos através de um jornal que se chama Caribbean News Digital, que tem 400 mil subscritores diários em língua espanhola, 180 mil em inglês, e assim vamos até as cinco línguas que neste momento estão como as maiores emissoras, pois se somam o alemão, o russo e o português, expôs José Carlos de Santiago.

Não somente o mundo digital vai ser o que nos vai abrir as portas, reflexionou mais adiante. “As revistas avaliam como é o mercado de hoje e como nos temos que reconverter. A pandemia serviu-nos para aprender que o papel não se podia distribuir, mas nós não tivemos que aprender isso porque tínhamos quioscos digitais, principalmente em Canadá, que nos permitiram estar em 80 linhas aéreas. Permitiu-nos chegar a ter 37 mil subscritores num mês, e dantes tínhamo-los num ano e com muita sorte conservávamo-los. Isso significa que quando fazíamos uma revista de 200 páginas tínhamos 10 ou 12 reportagens. Hoje temos mais porque os códigos QR permitem-nos redirigir a nossos quioscos virtuais e dar a conhecer as belezas de seus países e todas suas culturas”.

Referiu-se também à importância do “mundo silver”, e ao respeito disse que “somos grande parte dos que estamos aqui, é um mundo grande pelo que temos que lutar que não entende tão bem o mundo digital como todos os jovens. Há que chegar a eles lhes facilitando essa opção. As revistas vão fazê-lo”.

Nesse sentido significou que “em qualquer aplicativo de Excelências vocês vão poder ter revistas que lhas lê o próprio aplicativo, para esse Silver isso é importantíssimo, mas para o que está no avião também o é. Todos temos que nos digitalizar, mas não nos esqueçamos do passado. Séculos atrás a transmissão do turismo era a leitura de um livro, no século passado era a leitura de uma revista, hoje é um meio de comunicação 360 que precisa ter conteúdos de destino”.

Mesmo assim, ponderou que “hoje não seriamos ninguém sem ASICOTUR, uma associação para o desenvolvimento e a cooperação em Iberoamérica, sem a Academia iberoamericana de Gastronomia e todas as academias de Gastronomia que existem em Iberoamérica que são 18, e são os países mais importantes de Iberoamérica que já têm achar que a cultura gastronómica é uma base da comunicação para o turismo. É importantísimo pensar que a gastronomia é fonte fundamental de diferenciação”.

Mencionou ademais à Ordem do Caminho de Santiago. Esta cidade chama-se Santiago de Querétaro, e a Ordem ajuda a criar novas rotas. “As rotas estradas que pode ver o turista, lhe vão permitir ter outra experiência. É uma criação que nos vai dar: primeiro conhecer diferentes destinos, desenvolver todos os negócios que há pelo caminho, inclusive pequeñitos”, explicou.

Ejemplificó que em Espanha o Caminho de Santiago conta com experiência na criação de rotas por mais de 50 anos. Numa delas os viajantes percorrem quilómetros, “já seja caminhando, ou em bicicleta, ou em cavalo, aqui se pode fazer igual”.

“ASICOTUR é básico, a Ordem do Caminho de Santiago é básica, mas também o é o interesse que possam pôr vocês em criar novos destinos. Desde o Fim do Mundo pode-se chegar a Santiago de Compostela passando por todas as cidades de Argentina. Por que não o podem fazer aqui? Desde Santiago de Querétaro chegar directamente até o Distrito Federal e desde DF chegar a Santiago de Compostela. Isso se chama Caminho Inicial, uma proposta que o Grupo Excelencias, Revistas Excelencias, Caribbean News Digital e esse aplicativo que têm vocês lhes pode levar a ter uma visão diferente”, sentenciou o presidente do Grupo Excelencias.