Hotéis pós Covid-19, como será o novo palco
(Hosteltur) Muitas são as interrogantes que propõe a Covid-19 em todos os sentidos e todos os setores da sociedade a nível mundial. O turismo, um dos setores mais afetados e dentro dele a hotelería não escapa a isso.
Que podem fazer os hotéis para adaptar seu negócio ao novo palco que deixa a pandemia de coronavirus? Ou que estratégias possam adotar ante este palco sem precedentes para sobreviver à crise e sair dela mais fortes? são algumas das mais freqüentes.
Avaliar novas alternativas de financiamento, flexibilizar o modelo de negócio, estudar alianças em distribuição que permitam ganhar competitividade ou apostar pela venda direta são algumas das pautas a seguir que propõe o relatório 'Guia para enfrentar o futuro', da consultora KPMG, que recolhe uma quincena de recomendações para o setor. Entre elas, destacam ademais uma atualização do modelo de pricing, a automação dos processos para ganhar eficiência ou se assegurar de que se proporciona a melhor experiência de cliente, sobretudo, àqueles que viajam pela primeira vez depois da pandemia.
A guia especifica os quinze passos a seguir necessários para enfrentar com sucesso o palco pos-Covid-19, para em primeiro lugar sobreviver à crise, para depois "transformar-se e evoluir sendo resiliente a possíveis palcos futuros".
"Temos querido pôr a disposição de nossos clientes um mecanismo para propiciar a reflexão individual a respeito das medidas que vai implantar o conjunto das correntes relevantes do setor", assinala Luis Buzzi, sócio responsável de Turismo e Lazer de KPMG em Espanha
As quinze recomendações da guia são as seguintes:
Liquidez
O documento aboga por gerenciar a liquidez desde todos os ângulos, avaliando alternativas de financiamento para além das fontes tradicionais. Em este sentido, aconselha-se a venda de ativos "como o último recurso".
Assim mesmo, se aboga por "aproveitar ao máximo" os incentivos fiscais que tenha a disposição da companhia e valorizar a automação do gerenciamento da tesorería para a fazer mais eficiente.
Organização
A guia defende também uma organização "com marcos contratuais flexíveis". Do mesmo modo, lume a propor a implementação de um "modelo trabalhista e retributivo atrativo" para atrair e reter o melhor talento.
Distribuição
Recomenda-se levar a cabo alianças que permitam ganhar competitividade, bem como redefinir a estratégia com turoperadores ou OTAs. Assim mesmo, adverte-se na contramão das baixadas de preços "já que estarias hipotecando parte de teu futuro".
Canal
Recomenda-se revisar a estratégia comercial e apostar pela venda direta. Para isso, se aconselha fidelizar ao cliente através de uma plataforma que facilite seus gerenciamentos, bem como o investimento em a digitalização dos processos para adaptar a suas necessidades.
Pricing
A guia sugere a revisão da estratégia e modelo de preços "para adaptá-los às novas curvas da demanda" e tendo em conta o valor que se contribui ao cliente.
Operações
Para que os estabelecimentos ganhem em eficiência se chama a usar a tecnologia para além dos processos transaccionales, como o check in, o check out ou o pagamento. Para isso se aboga por limitar o contato pessoal mediante soluções tecnológicas como o room service digital, ou sistemas digitais para a reserva de espaços ou a solicitação de serviços.
Do mesmo modo, alude-se às soluções para o gerenciamento automatizado de provedores e controles associados, para evitar os trâmites burocráticos.
Provedores
Chama-se a uma seleção de provedores "para além das variáveis econômicas" e a apostar por uma "estratégia de homologação" que garanta a segurança, a eficiência e o encaixe dos valores que se deseja transmitir.
Um bom exemplo disto é o apoio aos produtos locais como parte dos valores da companhia
Experiência de cliente
Em o palco poscoronavirus, se aconselha que o cliente se senta seguro em as instalações hoteleiras, sem renunciar a uma experiência positiva. Para isso se propõe o uso das tecnologias mais avançadas e uma correta comunicação da preocuación pelo bem-estar do cliente.
Fidelización
Também é chave conhecer aos clientes, desenvolver uma comunicação permanente com eles, reconhecer aos mais fiéis e investir em plataformas e programas de fidelización pára que estes sigam apostando pelos estabelecimentos da companhia e evitar que se marchem à concorrência.
Digital
Faz-se qüestão de digitalizar ao máximo as relações com o cliente, tanto em o processo de contratação como para manter o contato com ele e gerar um vínculo. Assim mesmo, aconselha-se interaccionar de forma permanente em os canais digitais.
Transparência e confiança
Em esta era pospandemia, se assinalam como fundamentais a profesionalización e digitalização dos processos de manutenção e controle de higiene das instalações do hotel.
Legislação
Chama-se a revisar as oportunidades que oferecem os novos marcos normativos, tais como as modificações da legislação urbanística, turística, trabalhista ou qualquer medida de apoio aos estabelecimentos.
Negócio
Insta-se a não fechar as portas a experimentar com novas fontes de rendimentos. Ao respeito, aponta-se a avaliação de diferentes usos dos ativos que respondam a um tipo de cliente diferente ao turista ocasional ou a exploração de serviços adicionais em os destinos mediante a aliança com outros agentes do setor como restaurantes ou museus.
Espaços
Propõe-se reconsiderar o estabelecimento "como um multiespacio" em o que criar alianças para sua exploração.
Propósito
Chama-se a desenvolver o propósito da empresa com um valor associado à contribuição do mesmo à sociedade, tais como a solidariedade, o médio ambiente, ou o apoio ao desenvolvimento local.