Air Europa compra a Boeing 14 aviões 787-9 'Dreamliner', valorizados em mais de 3.000 milhões

Air Europa, companhia do Grupo Globalia, tem encarregado 14 aviões do modelo 787 a Boeing, valorizados a preço de catálogo em 3.600 milhões de dólares (3.041 milhões de euros), o maior pedido de aviões de fuselagem largo realizado por uma companhia aérea espanhola ao construtor estadunidense.
O novo pedido tem sido anunciado nesta quinta-feira pelo presidente de Globalia, Juan José Hidalgo, e o diretor comercial de Boeing Commercial Airplanes, Ricardo Cavero, numa roda de imprensa conjunta celebrada nesta quinta-feira em Madri.
Air Europaconta com um total de 22 aviões 787-8 e 787-9 e aposta por aumentar sua frota de voos de longo rádio, com a chegada dos primeiros 'Dreamliner' a partir de 2016, com o qual esperam aumentar o número de voos cerca do 50%, afirmou Hidalgo. "Ninguém nos vai poder atingir, ninguém poderá ter 22 aviões de longa distância, todos iguais e modernos", tem assegurado Hidalgo, quem disse que com este novo pedido a companhia terá "uma das frotas de longo rádio mais modernas e eficazes do mundo".
Aposta por frota eficiente e moderna Hidalgo tem insistido que com isso a empresa aérea adquire maior eficiência e um valor diferencial, porque "há que pensar no viajante". "Marcar a diferença num voo Madri-Santo Domingo que reduz seu trajeto duas horas", tem assinalado. O empresário afirmou que o novo pedido permitirá abrir novas rotas e contar com maior flexibilidade, ao mesmo tempo que supõe poupar em combustível. Ao respeito, tem assinalado que Air Europa já se garantiu o 75% da cobertura de combustível face a 2015 e tem afirmado que "não se podem oferecer preços mais baixos no preço do bilhete".
O presidente de Globalia tem remarcado que a renovação da frota garante a modernidade durante os próximos 20 anos. Os aviões 787-800 operarão nos aeroportos mais dificultosos em operatividade, enquanto os 900 voarão nos de maior tráfico de passageiros.
Ademais, Air Europa aumentará com as aquisições um 30% de capacidade em 2016 e um 20% em 2017, com o que esperam em três anos crescer um 70% os voos a longa distância a América Central e do Sul, o Caribe e a algum ponto de América do Norte. Sua previsão é crescer um 20% e em 2016, um 30% e em 2017, outro mais 20%. "nosso objetivo não são os voos internos" Hidalgo tem que realçar que em 14 meses operará o primeiro 787 na rota de Miami, um destino no que espera reforçar a presença da linha aérea com sete frequências diárias em frente às cinco atuais.Perguntado sobre o projeto de conexão entre Miami e Cuba, Hidalgo disse que o necessário é aumentar a frequência entre ambas as regiões.
O presidente de Globalia tem querido realçar que a estratégia de Air Europa não é tanto "os voos internos, senão crescer um 20% na longa distância", destacando a chegada de cinco aviões "por crescimento de frota, não por motivos de substituição". A empresa não soma novas rotas neste ano senão que aumenta o número de frequências em destinos como São Paulo —de cinco frequências semanais a sete— e Nova Iorque—com seis frequências diárias, enquanto San Juan de Porto Rico, é uma cidade a consolidar.
Em 2016 somará cinco destinos adicionais no mínimo, entre eles Santiago de Chile, Colômbia, México e Quito. Para 2017, terá outras três rotas mais. Face a 2016, Air Europa prevê incorporar 500 trabalhadores mais no mínimo, sendo esta cifra de 300 para 2017.
Hidalgo tem adiantado nesta quinta-feira que, aparte do pessoal de manutenção, terão nova incorporações de mecânicos, ainda que não tem dado mais detalhes ao respeito.