América Central: La Niña vai afetar a região pelo menos até junho

O fenômeno meteorológico La Niña, que começou em maio do ano passado e foi considerado como o mais forte nas últimas décadas, vai afetar a América Central pelo menos até meio do ano, confirmaram especialistas. O diretor de Prognósticos do Instituto Meteorológico Nacional da Costa Rica, Werner Stolz, explicou à agência Efe que, de acordo com os centros de estudos norte-americanos e com a agência espacial NASA, La Niña atingiu a sua máxima intensidade em dezembro, provocando uma queda da temperatura até aos 1,5º Celsius, no Pacífico. Os cientistas esperam que, a partir deste mês, o fenômeno comece a perder força, mas não há consenso em relação à sua possível duração no Pacífico, sendo que alguns consideram que pode prolongar-se por quase todo o ano. La Niña, já provocou fortes chuvas no Brasil, Venezuela e Colômbia, além de temperaturas inusualmente baixas na região do Caribe no mês de dezembro e ondas de calor na América do Sul.