América Latina e Caribe com ambiciosos projetos de aeroportos

América Latina e Caribe executarão 318 projetos de construção de aeroportos até 2030, 13,6 por cento dos planejados a nível mundial, informou hoje o Centro para a Aviação (CAPA, por sua siglas em inglês).
Os planos, avaliados em 34,2 bilhões de dólares, confirmam que o tráfico aéreo para a região apresenta um bom panorama e mostram um crescimento positivo nesse setor, o segundo mais alto do mundo, que chegou a 8,2 por cento no ano passado.

Segundo o CAPA, com sede na capital australiana, ainda que o avanço econômico do Brasil não tenha sido como o do Chile, Colômbia e Peru, entre outras economias da região, se espera que a América Latina em geral tenha um importante crescimento de seu tráfico aéreo.

Dados aportados por essa entidade indicam que a percentagem correspondente à região do total mundial de novos aeroportos é de 12,7, na frente do Oriente Médio (6,9) e da América do Norte (2,4).

Os aeroportos são considerados um elemento-chave da infraestrutura regional ao requerer grandes investimentos e apoiar o desenvolvimento em cada país, além de serem projetos que recebem uma importante proporção de capital estrangeiro em relação a outros objetivos construtivos e de serviços.

O CAPA apontou que os terminais aéreos são administrados pelo Estado, mas durante os últimos 20 anos foram objeto das privatizações e das alianças público-privadas e outras formas de titularidade compartilhada na região.

Os principais projetos aeroportuários previstos até 2030 se executarão no Brasil, Chile, Colômbia, México, Panamá e Peru.