América Latina precisa de mais de 2.300 novos aviões nos próximos 20 anos

18 de Novembro de 2013 8:31am
claudia
América Latina precisa de mais de 2.300 novos aviões nos próximos 20 anos

 

As companhias aéreas da América Latina vão precisar de 2.307 novos aviões entre 2013 e 2032, segundo as previsões do mais recente Global Market Forecast da Airbus, estimativas que rondam os 292 mil milhões de dólares. Globalmente, em 2032, serão necessários cerca de 29.230 novos aviões de passageiros e de mercadorias avaliados em quase 4,4 mil biliões de dólares para satisfazer a procura futura.

Os indicadores socioeconómicos apontam para que a classe média da América Latina cresça de tal forma que virá a representar mais de metade da população em 2032. Entre 2012 e 2020, a economia da região deverá superar a média mundial, em grande parte graças às despesas dos consumidores do México e Brasil. Consequentemente, o crescimento do tráfego na América Latina nos próximos 20 anos deverá ultrapassar a média mundial de 4,7% com um ritmo de crescimento anual de 5,2%.

Uma classe média crescente e o aumento da despesa dos consumidores conduziram a que o transporte aéreo se tornasse mais acessível na América Latina nos últimos 10 anos, aumentando 14% em termos de número total de cidades servidas. No entanto, embora quase 100% das 20 maiores cidades da América do Norte e da Europa liguem passageiros com, pelo menos, um voo por dia, apenas 40% das 20 maiores cidades da América Latina fazem o mesmo. Como resultado, nos próximos 20 anos, o tráfego inter-regional e doméstico deverá aumentar a um ritmo de 6,3%, tornando-se o maior mercado para as transportadoras da América Latina.

Atualmente, as seis maiores transportadoras da América Latina têm 19% de quota de mercado do tráfego de longo curso da região, e regiões como a América do Norte e a Europa têm quase 40%.

Outra tendência em crescimento na região é o aumento da presença de low-costs, que representam quase 40% do mercado total de tráfego aéreo na região, tendo subido de apenas 12% em 2003, com o México e o Brasil a representarem a quase totalidade do mercado. 

Back to top