América Latina precisará mais de 2.500 novos aviões em 2035
Airbus tem estimado que América Latina duplicará sua frota de aviões de passageiros e carga nos próximos 20 anos, com 2.570 aeronaves novas, valorizadas em 350.000 milhões de dólares (mais de 325.000 milhões de euros).
Segundo a última previsão global do mercado da companhia, apresentada pelo presidente de Airbus Latin America and Caribbean, Rafael Alonso, o tráfego de passageiros também vai aumentar em 4,5% anual até 2035, além de um 3,8% entre a região e outros continentes e um 4,9% do tráfico doméstico e intra-regional.
Além disso, as 500 milhões de pessoas que pertencerão à classe média da América Latina de aqui a 2035, mais do duplo que em 2006, também desempenharão um papel importante no estímulo do crescimento do tráfego de viajantes, segundo dados oferecidos pela própria Airbus.
“América Latina vai experimentar sem qualquer dúvida um sólido crescimento em longo prazo e, desde nosso ponto de vista, serão os aviões de corredor único os que atirem da demanda”, explicou Rafael Alonso.
Por outro lado, assinalou que o “auge dos operadores de baixo custo” será “chave” em mercados como o de Colômbia, Chile e Peru e que este modelo de negócio terá um maior impacto sobre as viagens domésticas e do tipo intra-regional.
Olhando para o futuro, vemos também uma boa oportunidade para que os operadores da região possam ser mais ‘agressivos’ à hora de promover as rotas do tipo intra-regional um área na que América Latina está menos desenvolvida que outras regiões”, acrescentou.
Mais especificamente, o presidente de Airbus na região anunciou que o Brasil vai precisar mais de 1.400 novos aviões para atender uma maior demanda do mercado, que estará propiciada por um crescimento do tráfego de 4,8% anual durante os próximos 20 anos.
Com mais de 1.000 unidades vendidas e um ‘backlog de quase’ 450, o número de aviões Airbus em operação em América Latina e o Caraíbas ascende a quase 650, o que representa um 53% da frota em serviço.