Autoridades norte-americanas querem reverter queda do turismo

29 de Junho de 2007 7:50am
godking

Prefeitos norte-americanos, preocupados com a redução excessiva do turismo, exigiram ao governo federal mais recursos para a promoção internacional e que o processo de entrada aos EUA seja mais amigável e rápido.

A imagem deteriorada dos EUA no estrangeiro, a dificuldade para a obtenção dos vistos e a percepção de que os pontos de acesso ao país são pouco amigáveis, têm falta de pessoal e são exagerados a respeito da segurança, constituem os principais fatores que incidem na situação atual, consideram os prefeitos.

Segundo uma pesquisa da Travel Business Roundtable, para as autoridades dos principais destinos norte-americanos o turismo é uma das principais atividades da economia nacional e deve ser uma prioridade.

O número de visitantes estrangeiros caiu 17% a partir de 2000 - e 20% nas 15 cidades mais importantes -, o que significou mais de 100 bilhões de dólares em gastos por falta de visitantes em 2005, de acordo com o Departamento de Comércio.

Em Los Ángeles, as receitas previstas são de US$ 13 bilhões em 2007, mas a queda do número de turistas de 2000 a 2005 foi de 27%. Em Anaheim, lar da Disneylândia, a redução foi de 21% no mesmo período, segundo estatísticas do Departamento de Comércio.

"Tem que haver promoção. Já não podemos assumir que teremos altos números de visitantes só por sermos os Estados Unidos ou porque o câmbio aqui é formidável", comentou Mark Lieberman, presidente de LA Inc., departamento de convenções e visitantes da cidade de Los Ángeles.

Neste ano, o Departamento de Comércio destinará US$ 3,9 milhões à promoção do turismo estrangeiro, contra US$ 117,9 milhões que investirá a Malásia. Assim, os promotores de turismo norte-americanos consideram que a China ocupará o lugar dos EUA como destino mais visitado depois da França e da Espanha.

Só os visitantes de 27 países, a maior parte europeus, mas também os do Japão, Austrália e Nova Zelândia, não precisam de visto para sua entrada nos Estados Unidos.

Fonte: http://www.latimes.com/

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