Café-da-manhã do Presidente da Xunta de Galícia com a Associação de Empresários Espanholes em Cuba

09 de Dezembro de 2013 9:28am
claudia
Café-da-manhã do Presidente da Xunta de Galícia com a Associação de Empresários Espanholes em Cuba

Como parte da visita do Presidente de Galícia Alberto Nuñes Feijóo a Cuba, teve lugar nesta sexta-feira 6 um café-da-manha de trabalho em Havana com os membros da Associação de Empresários Espanholes em Cuba, e seu presidente Víctor Moro, deu as boas-vindas ao Presidente da Xunta de Galícia, impôs-lhe a Insígnia de Ouro da Associação e apelou, dado seu peso na política espanhola, a sua contribuição para que Cuba e Espanha sigam com sua frutífera irmandade.

“O objetivo desta associação é colaboração entre os dois países e este é o embrião para que Espanha tenha em Cuba sua Câmera de Comércio como em outros países. Esta é uma oportunidade para que o presidente poda conhecer a viva e ativa relação entre Cuba e Galícia”, disse.

Neste marco se assinou um Convénio de Colaboração entre a Câmera de Comércio de Santiago de Compostela e a Associação de Empresários em Cuba, que também contou com a presença do Embaixador Espanhol em Cuba, Francisco Montalbán Carrasco.

Segundo o Presidente da Xunta de Galícia, as distintas situações históricas que tem sofrido nossos povos, tem demonstrado que eles têm-se unido para sempre, pois seus laços são de família, afetos, sentimentos, apelidos.

A coletividade galega em Cuba tem mais de 40 mil membros e 38 centros que se fusionam hoje em um, como parte da politica que esta trabalhando Galícia em Espanha e outros destinos como Cuba, Argentina, Uruguai e Venezuela.

“No novo caminho das relações entre Cuba e Galícia vão se assinar convênios econômicos e este é o objetivo e alcance da minha visita aqui, não podemos esquecer que a situação geoestratégica de Cuba interessa-lhe a Espanha como porto de entrada para América, e a Cuba, já que tem um aliado em Europa para iniciar a atualização de seu modelo econômico”.

Diálogo com os Empresários Espanholes

Para fechar sua intervençao o presidente da Xunta de Galícia Alberto Núñez Feijóo, apoiou o labor dos empresários espanholes na ilha, disse-o lhes que a nacionalidade não corresponde só aos políticos, a marca Espanha está composta pelas empresas financeiras, de telecomunicações, grupos têxtiles... em fim, os empresários que sempre sobrevivem aos políticos.

Estuveram presentes empresários espanholes e galegos como José Luis Conde y Luciano Méndez, do Banco Sabadell; Eduardo Pellizer do Banco BBVA; José Olier Hernández, representante de Águas de Barcelona; Francisco Campos, de Meliá; José Luis López de Zepollmarin quem representa a Citroën en Cuba, e José Carlos de Santiago, presidente do Grupo Excelências e de Gold Black Investment, entre muitos outros, que agradeceram a apertura política da Xunta ao não circunscrever-se aos empresários de sua comunidade senão receber a todos os espanholes por igual.

Em suas intervenções refletiram seu interesse desde o início por posicionar-se em Cuba, como se adaptaram às condições econômicas da ilha e como hoje preveem um futuro optimista para Cuba com o novo modelo de organização econômico e social do país.

A maioria dos presentes com mais de 20 anos em Cuba solicitam às autoridades espanholas suporte e apoio às empresas que exportam o que operam na ilha.

José Carlos de Santiago, Presidente do Grupo Excelências e de Gold Black Investment, faz referência a que seu grupo leva 22 anos trabalhando no setor da comunicação em Cuba, muito reduzido na ilha e de importância capital.

“Temos comunicando o que acontece em Cuba e para o mundo e vice-versa; temos nos dedicado à informação com revistas de Arte, Gastronomia, Turismo e de Motor, potenciando os sectores econômicos deste país para o exterior criando um vínculo para que os empresários espanholes e de outros países pudessem estar aqui.”

“Temos incursionado também no mundo das artes gráficas tendo companhias de produção de artes gráficas e impressas muito modernas que num momento determinando o país decidiu não prorrogar e vimos nossas inversões perdidas; daí que seja necessário o crédito e o suporte financeiro para as pequenas e medianas empresas, o que não existe em Cuba, limitando as possibilidades de fazer negócios desde o ponto de vista empresarial.”

“É importante também que as comunidades deem continuidade ao trabalho, que a Associação de Empresários seja um órgão de comunicação e que o setor turístico tenha o apoio do governo e dos bancos”, afirmou José Caros de Santiago.

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