Canal de Panamá soma uma nova meta com o passo de um grande cruzeiro de luxo

23 de Maio de 2018 4:04pm
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Canal de Panamá soma uma nova meta com o passo de um grande cruzeiro de luxo

Norwegian Bliss, um cruzeiro com capacidade para 5.000 passageiros, cruzou a ampliação do Canal de Panamá e estabeleceu uma nova meta para essa via interoceânica, porque que se trata do navio maior de seu tipo que tem transitado pelas suas águas em sua história.

Norwegian Bliss é “o navio de passageiros de maior capacidade que tem transitado a via interoceânica. Aquele tem longo total de 325,9 metros, manga (largo) 41,4 metros (135.8 pês) e agra de 8,3 metros”, precisou nesta segunda-feira a Autoridade do Canal de Panamá (ACP).

O navio, operado por Norwegian Cruise Lines e cujo peso líquido supera as 168.000 toneladas, ingressou as primeiras horas da manhã pelas esclusa de Água Clara, no lado Atlântico.

O cruzeiro começou a viagem em Miami e trás cruzar o canal visitará o litoral este de América Central e México, até chegar a seu destino final em Los Angeles, Califórnia, indicou a Autoridade do Canal.

Norwegian Bliss é um dos últimos navios de passageiros que cruzará o canal na temporada de cruzeiros 2017-2018, que conclui oficialmente o próximo 24 de maio com o passo do Pacific Princess, explicou a rota aquática.

“Para o fim da temporada de cruzeiros pelo Canal de Panamá terão transitado um total de 248 navios de passageiros com um total de 312.304 passageiros a bordo”, apontou na mesma declaração o especialista em comércio internacional da via Albano Aguilar.

Com a conclusão da estação, “renomadas linhas de cruzeiros como Princess Cruises, Holland America Line, Royal Caribbean Cruises e Norwegian Cruise Line, entre outras, mantem sua proposta de ofertar itinerários para trânsitos completos e trânsitos parciais que incluem Panamá e, em particular, a via interoceânica”, acresceu a informação oficial.

A ampliação, cujo custo supera os 5.600 milhões de dólares e foi inaugurada em junho de 2016, se construiu precisamente para que pudessem cruzar o canal os denominados neopanamax, que têm capacidade para levar até 14.000 contentores.

O transporte de contentores segue sendo o principal negócio da rota aquática, mas as novas esclusas têm permitido que o canal se abrisse para outros produtos, como gás natural liquido (GNL) ou os grandes cruzeiros.

Pelo canal, construído por E.U.A. no princípio do século passado e transpassado para Panamá em 31 de dezembro de 1999, passa quase 6% do comercio mundial e se conectam mais de 140 rotas marítimas e 1.700 portos em 160 países distintos.

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