Caricom pronta para conversas sobre mudança climática no Peru

10 de Novembro de 2014 6:55pm
claudia
Os 15 países membros da Comunidade do Caribe (Caricom) anunciaram que estão prontos para assistir às conversas sobre a mudança climática mundial que realizar-se-á no Peru no próximo mês. Espera-se que os participantes na 20 Conferência das Partes (COP) da Convenção Marco de Nações Unidas sobre a Mudança Climática trabalhem para atingir um acordo legalmente vinculante que assinar-se-á em Paris em 2015. Os assistentes ao encontro discutirão como reduzir a mudança climática induzido pelo homem, a mitigação das finanças e a adaptação dos países mais afetados, como os do Caribe. O jamaicano experiente no tema Clifford Mahlung disse à imprensa que conquanto as conversas de Lima "serão a ponte para o acordo" no ano 2015, a Caricom e outros pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS, em inglês) já têm traçado uma linha vermelha. Explicou que a chamada linha vermelha se refere à posição destas nações com respeito aos compromissos com a redução de gases de efeito invernadouro. No contexto da consulta nacional de Jamaica dantes das conversas sobre a mudança climática global detalhou que não aceitar-se-á esse acordo porque os países mas pobres não são os maiores causantes desse efeito. Organizações não governamentais se retiraram das conversas no ano passado um pouco para obrigar aos países ricos a manter seus compromissos com as nações em desenvolvimento relativo ao financiamento para combater esse efeito. Mesmo assim recordou que vários territórios da região se viram afetados por períodos prolongados de seca, como é o caso de Jamaica, enquanto outros têm padecido de inundações e alguns já experimentam um incomum aumento do nível de mar em sua costa. Estas são as impressões da mudança climática que estão a enviar realmente um telefonema de atenção de que devemos começar a pôr as coisas em seu lugar e nos assegurar que se articulem medidas para contra-arrestar esses danos da melhor maneira possível, expressou. Por outra parte, realçou a atitude do secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, quem segundo ele, está a ter sucesso em conseguir que os líderes mundiais se comprometam com o financiamento e alguns dos outros aspectos do acordo.
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