Casos de dengue nas Américas e o Caribe se quintuplicaram na última década

09 de Junho de 2014 5:44pm
claudia

O número de casos de dengue nas Américas e o Caribe se multiplicou por cinco entre 2003 e 2013, segundo dados da Organização Pan-americana da Saúde (OPS).

Os dados apresentados esta semana numa reunião de alto nível sobre o dengue, organizada pela OPS, indicam que entre 2009 e 2012 foram reportados como promédio mais um milhão de casos, mais 33.900 casos severos e 835 mortes cada ano.

2013 foi um dos piores anos em incidência do dengue na história do hemisfério, com 2,3 milhões de casos, 37.705 deles severos, e 1.289 mortes, precisou a entidade regional; o número de casos reportados em 20013 foi de 517.617.

Pese aos esforços dos países para controlar a enfermidade, a OPS advertiu que se segue a expandir, entre outras razoes, pelos processos não controlados nem planejados de urbanização, a falta de serviços básicos nas comunidades, mal manejo meio ambiental e a mudança climática.

Estimações da OPS indicam que hoje há quase 500 milhões de pessoas em risco de contrair a enfermidade nas Américas.

Até a data, segundo as estatísticas da OPS, Canadá, Chile e Uruguai são os únicos países que não tem reportado casos de dengue, embora tenha se detectado a presença do Aedes aegypti, mosquito transmissor, no Uruguai.

O índice de fatalidade dos casos de dengue nas Américas caiu desde 0,07 a 0,05% nos últimos três anos, uma redução que se atribuí ao melhor manejo clínico dos pacientes desde que se implementarem as novas guias de trabalho da OPS em 2010.

Ao respeito, os estimados da OPS indicam que as melhoras no cuidado dos enfermos evitam umas 1.500 mortes cada ano, equivalentes a 25% de todos os decessos por causa do vírus na passada década.

“O Aedes aegypti é um mosquito urbano que mora em nossas casas, o que significa que termos que eliminar seus lugares de cria para evitar que sua reprodução”, disse o Sr. José Luis San Martín, consultor regional sobre o tema.

 

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