Companhias aéreas pensam em processar governo britânico
Companhias aéreas internacionais pensam em pedir ao governo britânico até US$600 milhões para recuperar os prejuízos causados pelas novas medidas de segurança impostas nos aeroportos do país.
As companhias aéreas, entre as quais estão a irlandesa Ryanair, e as britânicas British Airways e Easyjet, pretendem, assim, obrigar o gabinete do premier Tony Blair a retirar as restrições quanto às bagagens de mão. Essas novas medidas causaram centenas de cancelamentos, atrasos e interrupções nos aeroportos do país.
No entanto, o Ministério do Interior rejeitou o pedido e esclareceu que pedirá para a União Européia impor maiores controles e restrições nos aeroportos, em meio à luta contra as ameaças de terrorismo.
Depois do alerta de 10 de agosto em Londres, as autoridades britânicas impuseram restrições ao tamanho da bagagem de mão e proibiram o transporte de qualquer líquido, com exceção de comida para bebês.
Por sua vez, a Comissão Européia pensa em pedir a todas as companhias aéreas que façam vôos dentro da União Européia para que guardem as informações pessoais de cada passageiro para o caso de estas serem requeridas pelos serviços de segurança.
No entanto, várias companhias aéreas pensam em processar o governo Blair por ter violado a Ata de Transporte 2000, seção 93, motivo pelo qual Londres poderia ser obrigada a pagar milhões de dólares em compensações.
Fonte: Agência ANSA