Continua seqüestro de turistas europeus

Os seqüestradores de 11 turistas europeus e oito egípcios no sul do Egito escaparam pelo deserto do Saara e levaram os reféns para a Líbia, informou um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores sudanês, afirmando que o grupo está agora em uma região 15 quilômetros no interior do território líbio.

O porta-voz, Ali Youssef, não soube dizer o motivo da mudança dos seqüestradores, que seriam membros de tribos do deserto. O porta-voz do governo egípcio, Magdy Rady, e funcionários do Ministério do Turismo não tinham informações sobre a ida do grupo para o país vizinho.

Uma força-tarefa do ministério alemão de Relações Exteriores está negociando a libertação.

Segundo o ministro egípcio do Turismo, Soheir Garana, o valor do resgate exigido é de 6 milhões de dólares, enquanto a agência egípcia de notícias Mena informou serem 15 milhões de dólares.

Os seqüestradores de turistas no Egito preferem negociar com Governo alemão em vez de com o Executivo egípcio, disseram à Agência Efe fontes oficiais sudanesas.

As fontes, da província do Norte do Sudão e que preferiram não revelar sua identidade, disseram que os seqüestradores acham que é melhor conversar com as autoridades alemãs que com as egípcias, pois acreditam que os primeiros serão mais sérios que os segundos em aceitar suas exigências.

Os turistas - cinco alemães, cinco italianos e uma romena - foram capturados em uma zona remota do sudoeste do Egito, perto da fronteira com o Sudão e a Líbia, e depois levados a território sudanês.

Também foram retidos quatro motoristas, dois guias, o dono da agência de turismo Aegyptus Intertravel do Cairo e um agente de segurança, todos eles egípcios.