Costa Rica: fundos para a promoção regional da América Central devem ser para a Europa e Ásia

A Costa Rica mantém seu apoio ao processo de integração centro-americana no turismo desde que a promoção tenha como alvo mercados distantes como os da Europa e Ásia. Para os mercados mais próximos, os da América do Norte, os esforços devem ser nacionais.

O tema provocou contradições na edição de 2006 da feira regional Centroamerica Travel Market (CATM), realizada em Honduras no ano passado, porque os anfitriões decidiram convidar as maioristas dos Estados Unidos, provocando assim a retirada da Costa Rica.

A próxima edição da CATM ocorrerá no mês de outubro em San José e até agora "não há represálias dos outros países", disse o ministro do Turismo Carlos Ricardo Benavides, pensando que todos irão participar.

Para Benavides, a promoção de cada país na América do Norte, um mercado próximo, deve ser individual para que os recursos destinados à Agência de Promoção da América Central - CATA, sediada na Espanha, sejam destinados à Europa e à União Européia.

Membros do trade da Costa Rica consideram que a união de todos os países centro-americanos não afetará o turismo no país "porque a concorrência está lá fora".

Benavides reconhece que temas sociais como a migração afetam a integração turística. "A Costa Rica não pode ter fronteiras abertas como a Nicarágua, El Salvador, Honduras e Guatemala porque a nossa situação econômica é diferente", disse o Ministro.