Criticam a linhas aéreas que suspenderam voos a África
A Organização Mundial da Saúde (OMS) criticou às linhas aéreas que têm decidido suspender seus voos para os países do ocidente de Africa afetado com a epidemia do Ebola.
Através de sua conta de Twitter, a OMS procurou enfatizar o mínimo risco que #o perigoso vírus representa para o transporte aéreo e disse estar decepcionada pela suspensão das viagens. “Difícil é salvar vidas se nós e outros trabalhadores da saúde não podemos sequer entrar às nações prejudicadas", escreveu o organismo nessa rede social.
A Korean Air é uma das companhias que já anunciou que manterá de maneira indefinida a suspensão desse serviço, pois cancelará provisionalmente a partir de 20 de agosto seus voos entre Seul e a capital de Kenya, Nairobi, ante a rápida propagação do ebola no ocidente de África.
A companhia explicou num comunicado que a medida é uma precaução para evitar aumentar o contágio da doença que já tem matado a mais de 1.000 pessoas em Guiné Conakry, Serra Leoa, Libéria e Nigéria.
Atualmente, Korean Air oferece três rotas semanais entre o aeroporto de Incheon, ao oeste de Seul, e o aeroporto Jomo Kenyatta de Nairobi. A companhia aérea emprega para cobrir a rota um Airbus A330-200 com capacidade para levar a umas 218 pessoas.
Linhas aéreas de diferentes países têm cancelado correspondências com África ou têm reforçado medidas preventivas nos voos e em aeroportos para evitar a propagação da mortífera doença, que se estendeu muito rapidamente pelo ocidente africano desde princípios deste ano.