Cuba: Novos projetos de hotelaria e lazer para este ano

20 de Março de 2007 5:53am
godking

O ministro cubano do Turismo, Manuel Marrero, anunciou na ITB que o governo de seu país prevê a construção de três campos de golfe: em Varadero, Cayo Coco e Holguin, respectivamente, além de um parque temático ligado à cultura, cuja localização ainda não foi decidida.

Cuba pretende ampliar sua oferta além das praias e para isso serão transformados em hotéis 50 prédios históricos em diferentes cidades.

O governo cubano vai ainda investir em propriedades rurais e renovar o anfiteatro de Varadero para a realização de festivais musicais.

O Ministro afirmou que o número de turistas em 2006 foi de 2,2 milhões, e que a maior parte chegou via aérea. "Infelizmente, não chega muito turismo através de navios já que são empresas norte-americanas que detêm o monopólio do segmento na região e o governo de Washington não lhes permite visitar Cuba", explicou Marrero, acrescentando que aumenta o número de canadenses e europeus que chega em seus iates.

Cuba ocupa a 8ª posição no continente americano na chegada de turistas - com crescimento médio anual de 13% desde 1990 - e também na captação de receitas provenientes do turismo.

O governo cubano potencia o turismo de saúde e de cultura nas cidades que ainda não está totalmente desenvolvido devido à falta de acomodações, "mas é um turismo que irá crescer a partir dos 50 prédios históricos que serão transformados em hotéis, 12 deles ainda este ano".

Outro dos objetivos da nova estratégia cubana é a ampliação da oferta náutica.

O Ministro apontou que os principais mercados de Cuba são o Canadá, Reino Unido, Espanha, Itália, Alemanha, França e México, e crescem bastante os mercados da Argentina, Chile, Polônia e República Tcheca, assinalando que o incremento do turismo russo é de 30% anual.

Acerca do aquecimento global e da responsabilidade das companhias aéreas nesse sentido, Marrero explicou que a responsabilidade não é do setor turístico, mas das "potências que não deixam de emitir gases de efeito estufa e que não subscreveram o Protocolo de Kyoto".

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