Equador ingressou ao Conselho Global de Turismo Sustentável
Equadorconverteu-se nesta segunda-feira no primeiro país de América do Sul que adopta os standardes do Conselho Global de Turismo Sustentável (GSTC, pela sua sigla em inglês) orientados a segurar a protecção do patrimônio e impulsionar a competitividade turística.
O país uniu-se ao GSTC durante a cerimónia de abertura da Conferência Internacional de Ecoturismo e Turismo Sustentável 2015 (ESTC, pela sua sigla em inglês) que analissou em Quito -até a hoje- o papel do turismo na construção de um futuro sustentável.
A ministra de Turismo Sandra Laranjeira, quem recebeu uma placa de reconhecimento pela incorporação do país ao GSTC, expressou sua satisfação por isso, pois essa decisão demonstra -disse- que os equatorianos "nos atrevemos a sonhar em grande e que sabemos fazer as coisas muito bem".
Equadorsomou-se ao GSTC como parte das acções adoptadas em sua estratégia por converter num destino de excelência, que incluem a declaração de 2015 como no "Ano da Qualidade Turística" no país.
Um dos objetivos do Ministério de Turismo para este ano é que o país seja reelegido como Destino Verde Líder do Mundo na próxima edição dos prêmios "World Travel Awards".
Durante o ato, o secretário geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, felicitou a Equador por médio de uma mensagem difundida por video e assinalou que o país "tem tomado a liderança em América do Sul ao proporcionar credibilidade à comunidade internacional" com "este importante passo".
"Este reconhecimento não significa que a sustentabilidade tem sido atingida, mas reconhece que os standardes atingidos para medir o progresso para a sustentabilidade incluem o critério do Global Sustainable Tourism Council", disse o diretor executivo do GSTC, Randy Durban.
O Conselho Global de Turismo Sustentável é um organismo internacional que trabalha no estabelecimento e gestão das normas de turismo sustentável.
A conferência da ESTC que se celebra com a assistência de uns 500 profissionais de 30 países, pretende "fazer reflexionar à gente" sobre "em que medida o turismo é ou não compatível com a sustentabilidade dos recursos naturais e culturais", segundo disse Laranjeira a EFE.