Espanha consolida-se como meca do turismo LGBT em Europa

04 de Setembro de 2015 9:43am
claudia
Espanha consolida-se como meca do turismo LGBT em Europa

Os turismo LGBT contribui ao redor de 6.800 milhões à economia espanhola, segundo um relatório de LGBT Capital do mês passado, com o que supera a França como principal destino europeu. Os turistas homossexuais gastam ao redor de 30 por mais cento em média que o resto dos turistas que visitam Espanha, segundo estimativas do governo, o que dá impulso a uma economia na qual o turismo é responsável do 12 por cento dos empregos.

Conquanto uma crescente quantidade de países como França e Grã-Bretanha introduzem legislação sobre igualdade de direitos e se promovem como destino para visitantes homossexuais, Espanha ocupa o primeiro posto. Até as autoridades conservadoras de Madri abraçam o fenómeno.

Espanha converteu-se em 2005 no terceiro país europeu em legalizar o casal gay, após Bélgica e Holanda, depois de emergir das sombras da ditadura católica romana do general Francisco Franco, que morreu em 1975.

A medida valeu-lhe a Espanha credenciais de destino de férias onde a gente se pode sentir tranquila em relação com sua sexualidade, às vezes de formas que não lhe resultam possíveis em seu próprio país.

“É muito tolerante e é divertido”, disse Fabiano Ribeiro, um brasileiro de 32 anos que visita Barcelona com dois amigos. “Pode-se ir da mão e não há nenhum problema”.

A segunda cidade de Espanha é em agosto da cada ano sede do maior festival gay de Europa, que neste ano atrai 71 mil visitantes.

Durante essas duas semanas, Barcelona está empapelada de posters desde os quais modelos masculinos anunciam festas dirigidas aos visitantes homossexuais, as lojas colocam letreiros com ofertas especiais, desde camas solares até passes livres para ginásio, em tanto a cidade se converte numa constante festa em clubes e piscinas.

Bandeira do arco-íris

Os boletos de livre acesso vendem-se a 360 euros, e os organizadores dizem que os eventos geram 150 milhões de euros para a economia local. Depois de oito anos, o festival expande-se neste ano a Ibiza e a Canárias em 2016, dado que aponta-se a aumentar a demanda de eventos para gays e lesbianas.

“O fluxo de visitantes chega aos bares locais, os ginásios, e até os condutores de táxis querem participar”, disse o organizador Tes Cuadreney numa entrevista desde seu escritório em Barcelona. “Sabem que isto beneficia a todos”.

Essas iniciativas têm convertido a Espanha no país líder do mercado europeu, acima de França, que gera rendimentos de seis mil 600 milhões dólares, segundo LGBT Capital, uma assinatura de investimento que tem sede nas Ilhas Virgens britânicas e se concentra em ativos de temática gay. Estados Unidos é o líder global com rendimentos de 21 mil 500 milhões.

Em Madri, até o governo regional sobe-se ao comboio. Numa mostra de apoio aos homossexuais, a presidenta regional, Cristina Cifuentes, içou a bandeira do arco-iris em edifícios institucionais pela primeira vez depois de sua vitória eleitoral de maio.

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