Estudo recomenda revisão da política fiscal na hotelaria

12 de Outubro de 2007 8:28pm
godking

Para a Associação dos Hoteleiros do Caribe (CHA), a atividade hoteleira está sujeita a taxas excessivas, superiores às existentes em outros setores.

O estudo "Gravames e Custos do Turismo para a Hotelaria no Caribe", realizado pelo Programa Regional para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável no Caribe (CRSTDP), avaliou a competitividade dos hotéis caribenhos de acordo com seus custos operacionais, impostos e outras barreiras com impacto negativo no setor turístico regional.

Barbados, República Dominicana, Jamaica e Santa Lúcia constituíram a fonte da pesquisa, que concluiu que a maioria dos países do Caribe tem incentivos fiscais para o estabelecimento de hotéis em seus destinos, por exemplo a isenção de impostos corporativos, e a redução ou isenção dos impostos sobre importações e materiais de construção.

No entanto, essa redução é aplicada unicamente durante a fase construtiva e como incentivo para períodos de 5 a 15 anos, dependendo da quantidade de apartamentos.

Comparando a situação do Caribe com Havaí e as Ilhas Canárias, vê-se logo que nesses últimos destinos há um ambiente muito propício para os investimentos, mas também um compromisso claro que se concretiza através de concessões com garantias de que as receitas do setor hoteleiro não vão estar sujeitas a altas taxas.

O relatório recomenda a revisão das políticas fiscais, sobretudo pela ameaça para a rentabilidade devido ao incremento dos custos construtivos, ao aumento dos custos das utilidades e ao alto valor do mercado de trabalho.

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