Ethiopian Airlines: uma companhia africana que não deixa de crescer
Em setembro, o tráfego aéreo global desceu 2,9 % segundo a IATA. A maior queda foi nas companhias aéreas africanas (-7,8 %). Em entrevista ao Jornal de Angola, Buserta Awel, vice-presidente comercial da Ethiopian Airlines, afirmou que a empresa, que pertence plenamente ao governo etíope, teve sempre êxito e cresce todos os anos.
Para o Awel, o fracasso das companhias aéreas africanas deve-se à má administração.
"Posso adiantar que o fracasso das companhias aéreas em África, não se deve à propriedade das companhias, mas sim a um problema de administração. A companhia Ethiopian Airlines pertence a 100% ao Governo, mas o Governo não interfere diariamente nas operações da companhia. Nós operamos como qualquer outra companhia privada. A nossa administração tem o poder de decisão e tem o poder de fazer os seus planos a curto e longo prazo. O que é aceite pelo Governo", disse.
A frota da Ethiopian Airlines é composta por 23 aviões que fazem vôos internacionais e por quatro cargueiros. Para vôos domésticos a empresa tem cinco aviões e 50 para ações de formação de pilotos de várias nacionalidades, fazendo ainda a manutenção de aviões de outras companhias africanas.
A companhia tem 4.623 funcionários, todos etíopes, e move passageiros da África para a Ásia, Médio Oriente, Europa e da América para África.
Fonte: Jornal de Angola