FITCuba 2007. As propostas cubanas

A 27ª Feira Internacional de Turismo-FITCuba 2007 foi inaugurada ontem (07) à noite no Parque Morro-Cabaña - antiga fortificação colonial em Havana - e acontecerá no Parque e em diversos locais da cidade até 11 de maio.

As principais regiões turísticas cubanas, entidades hoteleiras e de ofertas complementares mostram seus produtos e serviços nos pavilhões do Parque Morro-Cabaña, enquanto diferentes espaços de Havana Velha acolhem diversas propostas de animação.

Hoje (08) será apresentado o Diretório Turístico de Cuba e amanhã (09) o Catálogo Los Cayos de Cuba, com informações sobre as ilhas que formam o arquipélago cubano, na sala San Ambrosio.

Quinta-feira, sexta e sábado, os operadores e personalidades convidadas visitarão as ilhas Cayo Santa María e Ensenachos depois de terem participado nas rodadas de negócio até quarta-feira.

Cuba: a Ilha Grande e as outras

O arquipélago cubano é formado por 4.100 ilhas ao redor da Ilha Grande, os cayos. Com grande diversidade de flora e fauna, e tradições culturais particulares, têm uma infra-estrutura turística variada e de qualidade, sendo ideais para férias longe das cidades ou dos pólos turísticos da ilha maior: Cuba.

Entre as ilhas de maior desenvolvimento turístico: Cayo Santa Maria, Ensenachos e Las Brujas, situadas ao norte da região central; Cayo Coco e Guillermo, mais a leste, fazem parte do grupo "Jardines del Rey" (Jardins do Rei), como homenagem ao rei Fernando o Católico.

Cayo Largo é a pérola do grupo insular Los Canarreos, ao sul da província de Cienfuegos, com 27 km de praia e 30 locais para a prática do mergulho.

Com menor desenvolvimento turístico, mas de igual beleza, Cayo Levisa e Jutia, situadas ao norte de Pinar del Rio, na região ocidental; Cayo Piedras del Norte e Cayo Blanco, ao norte de Varadero e Cayo Saetia, na província de Holguín, na região oriental, são outras das ofertas insulares do destino cubano.

Marinas e centros náuticos

Excursões em iate ou catamarã, vida a bordo em ilhas paradisíacas, mergulho e pesca são opções das marinas cubanas para o turista, além dos serviços de porto, reparações e manutenção, fornecimento de combustível, água e eletricidade, tramitações migratórias, alojamento, comunicações e diversas opções de lazer para os iatistas.

O Grupo de Náuticas e Marinas Marlin S.A. possui dez marinas, com uma frota de 195 embarcações, além de 20 centros de mergulho.

Também o Grupo de Turismo Gaviota S.A tem interessantes ofertas em Varadero, Cayo Santa Maria e nos portos Vita e Bahía Naranjo, na província de Holguín.

Cuba na preferência dos canadenses

O Canadá é o país convidado de honra à 27ª FITCuba. Líder na emissão de turistas para Cuba, seus viajantes distinguem a Ilha como uma boa opção de férias pelo clima, as ofertas turísticas, e outros aspectos como a segurança e atrativos culturais e naturais.

Na década de 90, o Canadá manteve essa liderança durante seis anos, até ser substituído pela Itália em 1996-97. Em 1990 chegaram a Cuba 74.435 turistas canadenses, número que passou para 142.119 em 1995 e para 215.644 em 1998.

Em 2003, o Canadá foi responsável por cerca de 20% da emissão total de turistas para Cuba, mantendo-se no primeiro lugar desse indicador com 452.438 turistas. Naquele ano, o Canadá, Itália, Alemanha, França, Espanha e Grã-Bretanha enviaram 67% do total de visitantes estrangeiros.

Melhores ligações aéreas, com vôos diretos entre Havana e Santiago de Cuba, entre outras localidades cubanas, e diversas cidades canadenses como Montreal, Toronto e Quebec, favorecem o aumento do número de canadenses que escolhem Cuba.

Em 2006, mais de 600.000 canadenses visitaram a Ilha e em 2007 o mercado canadense mantém sua liderança. Assim, o primeiro trimestre apresentou crescimento de 1,6% se comparado com o mesmo período de 2006.

Investimento estrangeiro no setor do Turismo

O Turismo é um dos setores da economia cubana que capta os maiores investimentos estrangeiros, tem mercado garantido e desenvolve e aplica novas tecnologias.

No final de 2006 havia em Cuba 362 empreendimentos com capital estrangeiro em diferentes modalidades, entre elas os contratos de administração, muito difundidos no setor turístico e principalmente na hotelaria, liderados por redes como Sol Meliá, Sandals, Accor, NH Hoteles, Blau, Barceló e SuperClubs, entre outras, que gerenciam mais da metade dos 43.521 apartamentos existentes.