Fitur espera 200.000 visitantes e 9.500 empresas em sua nova edição
A feira internacional do turismo Fitur abrirá suas portas o próximo 20 de janeiro num clima geral de optimismo. Com mais de 68 milhões de visitantes em 2015, a atividade turística tem sido uma das pontas de lança da recuperação económica espanhola, representando o 11% do PIB espanhol e o 13% dos rendimentos de Andaluzia, a Comunidade Autónoma convidada como sócio principal desta edição. Sob estas premissas, os organizadores de Fitur 2016 têm querido sublinhar como a melhora do sector traduzir-se-á numa maior afluência à feira, que têm criptografado em mais de 200.000 profissionais, 9.500 empresas e 165 representantes de países e regiões do mundo todo. Segundo os organizadores, neste ano a participação à feira incrementar-se-á num 3%, pese à baixa dos escritórios de turismo de países como França ou Alemanha.
A inovação e a diversificação da oferta turística espanhola será um dos eixos desta edição, cujo objetivo será mostrar uma imagem positiva da marca turística espanhola para consolidar o reponte da demanda interna e atrair a mais visitantes estrangeiros. “Espanha segue batendo recorde na chegada de turistas internacionais", tem declarado Luís Eduardo Cortês, presidente do Comité Executivo do circuito ferial de Madri, Ifema.
Nesta edição o número de expositores ascende a 713, com 57.850 metros quadrados destinados a mais de 9.500 empresas que se deram cita em Madri, a capital pretende se posicionar como um dos principais destinos turísticos mundiais, tem afirmado Luís Cueto, presidente da junta reitora. Por sua vez, Francisco Javier Fernández, conselheiro de Turismo e Desportos de Andaluzia, tem incidido em que sua região, com 23 milhões de pernoitas no ano passado, atrai a seis em cada dez turistas que se movem por Espanha. “Há que recordar o papel do turismo como principal impulsor da recuperação e principal motor da economia não só na Espanha”, tem recordado ao respeito Luís Eduardo Cortês.
Uma das chaves do incremento das chegadas a Espanha tem sido a instabilidade de países competidores do Mediterrâneo, como Egito, Turquia ou Tunísia. O presidente do Comité Executivo de Ifema tem expressado seu “pesa pelas vítimas do atentado da segunda-feira e tem assinalado que neste ano a feira Fitur tem elevado “ao máximo nível” seus recursos para garantir a segurança. “Claro que o turismo nos preocupa”, tem afirmado Luís Eduardo Cortês, ao mesmo tempo que tem advogado por não interromper a regular atividade económica por este fenómeno: “Vamos ter o nível mais alto de segurança. Mas claramente não se pode garantir que não ocorra nada. Mas não podemos nos fechar e parar ao medo do terrorismo”, tem reafirmado.