França sofre com sucessivos ataques desde a chacina do Charlie Hebdo; relembre
A linha de acontecimentos trágicos tem início com a chacina realizada na redação da revista satírica "Charlie Hebdo" e atinge seu ponto culminante com os ataques simultâneos em diversos locais de Paris, em 13 de novembro de 2015, quando morreram 130 pessoas.
Janeiro de 2015 - Três dias de terror
Entre 7 e 9 janeiro de 2015 foram mortas 17 pessoas em atentados realizados por radicais islâmicos na França: 12 no atentado à revista "Charlie Hebdo" incluindo o diretor do veículo e quatro chargistas, quando dois irmãos franceses de origem argelina invadiram a redação. Outros dois ataques foram registrados: uma policial foi executada em Montrouge e quatro pessoas foram mortas no sequestro a uma loja judaica.
Fevereiro de 2015 - Guardas são atacados
Em Nice, três soldados que faziam guarda do lado de fora de um centro da comunidade judaica são atacados com facas. O agressor, Moussa Coulibaly, 30, residente do grande subúrbio de Paris, é detido. Durante sua detenção, ele manifesta seu ódio contra a França, a polícia, os militares e os judeus.
Abril de 2015 - Estudante é preso
Sid Ahmed Ghlam, estudante argelino de informática, é detido em Paris, suspeito de ter matado uma mulher e preparado um atentado iminente contra uma igreja de Villejuif, nos arredores de Paris. Posteriormente, ele confessa ter planejado outras ações, especialmente contra um trem, com o objetivo de "matar 150 infiéis", ou contra a basílica do Sacré-Coeur, em Paris.
Junho de 2015 - Homem decapita patrão
Um homem chamado Yassin Salhi, 35, mata e decapita o patrão, Hervé Cornara, perto de Lyon e depois, erguendo bandeiras islamitas, tenta explodir a fábrica Air Products de Saint-Quentin-Fallavier (centro-leste), jogando seu furgão contra garrafas de gás antes de ser detido.
Novembro de 2015 - Ataques em Paris matam 130 pessoas
Uma série de ataques coordenados atingiram Paris na noite de 13 de novembro de 2015 e resultaram na morte de 130 pessoas, e deixaram outras 350 feridas. Todos os ataques foram em locais de grande concentração de pessoas: bares, restaurantes, a casa de shows Bataclan, e o estádio nacional Stade de France.