Fundação de Vigilância em Saúde confirma primeiro caso da febre chikungunya em amazonense

09 de Janeiro de 2015 5:59pm
claudia
Fundação de Vigilância em Saúde confirma primeiro caso da febre chikungunya em amazonense

Uma jovem manauara de 23 anos, que esteve na Venezuela, contraiu o vírus da febre chikungunya. É o quarto caso registrado em Manaus e o primeiro envolvendo uma amazonense, já que os outros eram estrangeiros vindo de seus países de origem. A informação foi confirmada hoje pelo presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Dr. Bernardino Albuquerque.

A paciente, cujo nome foi preservado, chegou de viagem no início de dezembro, queixando-se de febre e dores nas articulações. A FVS-AM colheu o material para exame e mandou para o Instituto Evandro Chagas, em Belém, uma referência no assunto, da Região Norte à Centro-Oeste, e o resultado foi positivo para a febre chikungunya.

“Ela está recebendo tratamento em casa. Como a doença é viral, a medicação é sintomática e o atendimento é feito na própria unidade de atenção básica. Até agora, todos os casos foram ambulatoriais. Não tivemos nenhum caso grave que necessitasse de internação”, disse o presidente da FVS-AM.

O caso da amazonense aumenta a preocupação das autoridades de saúde porque estamos em período turístico de alta estação nos países caribenhos e uma das rotas mais procuradas pelos amazonenses é a Venezuela. Em Manaus, a preocupação é com o período chuvoso, muito propício para a proliferação dos mosquitos que transmitem o vírus.

Como não há uma medicação preventiva, a recomendação é procurar imediatamente uma unidade de saúde assim que começar a se sentir febril e com dores nas articulações. Segundo informou o Dr. Bernardino Albuquerque, 12 materiais coletados para exames em Manaus estão pendentes no Instituto Evandro Chagas.

Na próxima semana devem chegar os primeiros resultados. A última estatística registrada no Brasil, datada de 27 de dezembro, contabiliza 2.258 casos confirmados da febre chikungunya. O Estado campeão é o Amapá com 1.146 casos, vindo em segundo a Bahia com 1.015.

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