Greve poderá custar mais de 100 milhões de dólares diários à Boeing
Os trabalhadores da construtora aérea norte-americana, Boeing, iniciaram uma greve por tempo indeterminado, depois do fracasso das negociações entre sindicatos e direção.
Os representantes dos cerca de 27 mil funcionários da empresa, sediada em Seattle, rejeitaram a proposta de aumentos salariais, assim como a decisão da Boeing de suprimir os benefícios em termos de pensões e segurança social.
Um dos grevistas diz estar preparado para uma greve prolongada: "Eu posso pagar as minhas faturas com as economias que tenho guardadas, mas para a Boeing será mais difícil resistir porque o valor das faturas da empresa é muito mais elevado do que as minhas".
A última greve dos trabalhadores da empresa, em 2005, durou 28 dias. A paralisação poderá custar mais de 100 milhões de dólares diários, ameaçando agravar os problemas econômicos da Boeing.
A entrega de 900 aparelhos do modelo 787 Dreamliner conta já com 2 anos de atraso e vários clientes ameaçam pedir indenizações à empresa.