Grupo hoteleiro português Pestana quer estar em Havana
No contexto da celebração da 38ª edição da Feira de Turismo de Cuba, FITCUBA 2018, Excelências entrevistou a Gustavo Jarussi, Gerente Regional para a Colômbia, Venezuela e Cuba do grupo hoteleiro Português Pestana, fundado em 1972.
Você poderia nos contar sobre suas expectativas na FitCuba 2018?
A expectativa de Pestana aqui é sempre muito positiva, este é o quinto ano de contato com o grupo de turismo cubano Gaviota e foram crescendo a cada ano desde a nossa chegada.
Em 2017 tivemos o flagelo do Furacão Irma e vimos a recuperação espetacular de todos os hotéis e como os cubanos lidaram com essa questão específica; foi muito produtivo para nós e para Cuba.
Para este ano estamos com as mesmas alianças e fortalecendo as que já tínhamos com os mercados tradicionais, principalmente canadenses e ingleses.
Com a gente sempre há alguns clubes especiais que fecham contratos e este ano tivemos uma boa expectativa e um bom resultado com o mercado russo.
Qual será a projeção do Pestana para os próximos anos em Cuba e no Caribe?
Embora o Pestana tenha 100 hotéis em 15 países, o Caribe é nossa primeira experiência, estamos procurando oportunidades de crescimento, principalmente em Havana, que seria o nosso próximo passo.
Como um grupo, fomos sempre nas capitais dos países pela primeira vez; em Cuba foi para o oposto, nós entramos em uma Ilhizinha (Hotel Pestana Cayo Coco Beach Resort, de 4 estrelas e 508 quartos), e nós estamos olhando para ficar em Havana.
Em Havana, eles estariam construindo um hotel ou administrando?
Existem duas opções, o Pestana tem a capacidade de gerir, mas também existe a possibilidade de investir.
Agora estamos focados no Uruguai, onde compramos um hotel no ano passado, temos dois em Nova Iorque para abrir em 2019 e um em Nova Jersey.
Depois da aliança com o futebolista Português Cristiano Ronaldo, que é uma aliança porque ambos, Cristiano e nosso presidente nascem na Madeira, desenvolvemos a marca Pestana CR7.
Abrimos duas dessas instalações, uma em Lisboa e outra no Funchal, a cidade onde nasceram os dois na ilha da Madeira, e agora vamos abrir uma em Nova Iorque e outra em Madrid, também no próximo ano.
O Equador é um daqueles que não viram, temos visto em Lima, Chile, mas hoje estamos apenas no Uruguai, Argentina, Venezuela e Brasil, no que é a América.
O apoio que o governo equatoriano está dando para a construção de hotéis é uma oportunidade?
É uma grande oportunidade e essa oportunidade é o que aconteceu com a própria Colômbia há alguns anos, no Brasil aconteceu o mesmo, são oportunidades que precisam ser analisadas.
O grupo financeiro que acompanha o Pestana também tem interesses na área da América, eles irão a algumas dessas novas linhas de interesses que eles têm?
O Pestana é um capital fechado, de um só proprietário, apenas Dionisio Pestana, por isso mesmo o nosso desenvolvimento é mais descontraído e planeado.