Guatemala vai impulsionar o turismo saúde

O turismo convencional não é suficiente e a Guatemala quer se posicionar como destino de turismo saúde, negócio que envolve divertimento, bem-estar e movimenta milhões de dólares e pessoas a cada ano.

Os turistas que procuram este segmento são pessoas estressadas, cansadas e que cuidam da aparência. Assim, além de passeios, pedem serviços que em seus países são mais caros, como relaxação, medicina natural e práticas ancestrais, além de clínicas dentais, de cirurgia plástica ou clínica, e fertilidade.

A Guatemala quer conquistar esse mercado, formado por latino-americanos residentes nos Estados Unidos, mas também por norte-americanos, canadenses e britânicos. O país centro-americano iria concorrer assim com países já estabelecidos no negócio como a Índia, Tailândia, Malásia, Cingapura e Hungria, mas também com outros mais próximos como México, Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica e Cuba.

O governo e o setor privado têm impulsionado o turismo saúde no país e, após dois anos de fóruns e reuniões, foi criada em outubro passado a Comissão de Turismo de Saúde e Bem-estar.

Mais de 90 fornecedores privados já ofertam seus serviços através de pacotes turísticos. Trata-se de clínicas dentais, de cirurgia plástica e clínica, laboratórios, hospitais, saunas, Spas, centros termais, de meditação, bioenergética e acupuntura, naturistas, guias espirituais maias, viveiros de plantas medicinais, etc.

Um dos atrativos do turismo saúde é o preço, mas as autoridades da Guatemala salientam que não é o único, mencionando a qualidade dos serviços, bem como as riquezas naturais e culturais do país.

A Comissão irá escolher os fornecedores de serviços e estabelecerá recursos legais de defesa em caso de negligência, más práticas e acidentes.

Os mercados prioritários são os Estados Unidos, América Central, sul do México, Europa e Belize.