Harmonia entre objetivos do turismo e desenvolvimento sustentável

27 de Abril de 2017 5:23pm
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Harmonia entre objetivos do turismo e desenvolvimento sustentável

O candidato Colombiano para secretário geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), o Jaime Alberto Cabal, quer elevar o turismo como instrumento de desenvolvimento sustentável e considera que esta agência de Nações Unidas pudesse ser mais útil para seus Estados membros.

Cabal, quem fosse ministro de Desenvolvimento Económico e agora é embaixador da Colômbia na Áustria e representante permanente antes das agências de Nações Unidas em Viena, é um dos sete candidatos para suceder o Jordaniano Taleb Rifai na OMT no comando 2018-2021.

Objetivo: desenvolvimento sustentável

“Debe-se começar a harmonizar os objetivos do turismo mundial com o que o mundo pensou ao redor dos objetivos de desenvolvimento sustentável“, explicou o Cabal a Efe em Viena em seus planos para OMT, com sede em Madrid.

Um das propostas do candidato Colombiano para “renovar e transformar” a OMT é criar um Fundo de Desenvolvimento Turístico para projetos nos países menos desenvolvidos, financiado com recursos públicos, da banca multilateral e de companhias do setor.

Na realidade, a cooperação entre os Estados e o setor privado é um das coisas que Cabal salienta entre esses que faz à OMT única e que pudesse potenciar.

Um de seus projetos é criar um Fundo de Desenvolvimento Turístico para projejtos nos países menos desenvueltos.

“Como também há consciência do impacto social e económico positivo do turismo, também começa preocupar em muitos destinos o impacto para o ambiente“, um aspecto no que a OMT, a seu juízo, poderia mediar para alcançar um “equilibrio saudável”.

Cabal disse que o ano passado tive mais de 1.200 milhões de turistas no mundo enteiro e que a digitalização, as redes sociais e a tecnologia transformaram o setor; e um de suas grandes preocupações é que os beneficios não cheguem para tudo.

“Especialmente nos países em desenvolvimento, os emprestadores de serviços turísticos são proprietários pequenos ou medianos de hotéis, restaurantes, de operadores de turismo… e para eles o acesso para aquela tecnologia é mais dificil e caro“, expôs.

“A OMT tem que preocupar de influir nos países e Estados membros para que estas pequenas e medianas empresas tenham mejor acesso para competir de você para você com as grandes plataformas e as grandes compañías”, somou.

Outros desafios da OMT

Entre seus planos também tem uma estrategia para atrair novos membros à OMT, que hoje dispõe de 156 Estados, mesmo debaixo desses mais de 190 países que formam Nações Unidas.

Importantes países como o E.U.A, o Canadá e Reino Unido não estão na OMT e um dos objetivos de Cabal, se dirigir a organização, é conseguir sua entrada na agência de Nações Unidas, segundo comentara.

“Eles são países muito importantes que talvez não acharam essa relação costo-benefício que deve entregar a organização a cada país membro. Eu vim enquanto esboçando que a organização tem que ser mais útil aos Estados membros”, indicou.

Entre seus planos há também uma estrategia para atrair novos membros à OMT, que hoje só tem 156 Estados.

“A organização tem um potencial para crescer”, soma, e tem o compromisso  que cada Estado membro tenha ao menos um projeto relacionado com o turismo para que os sócios da OMT vejam um retorno às suas contribuições.

“O propósito é aqueles países importantes, emissores e receptores (de turistas) como o E.U.A, o Canadá, o Reino Unido e outros, como Noruega o Suécia, poderão estar na organização”, assinalou.

Cabal advoga por uma OMT “dinámica e cambiante” a ser à altura do atual turismo global e dar resposta também a alguns aspectos negativos, como são o turismo sexual ou o tráfico de pessoas.

“A OMT deve fortalecer uma posição inteira de programas de proteção dos direitos humanos”, lutar contra a exploração sexual, o tráfico de pessoas ou o trabalho infantil.

Para tal fim, defende melhorar a cooperação com as agências da ONU que já trabalham nestes campos e que pudessem aportar uma valiosa experiência.

O candidato se lembrou que entre seus objetivos também é mejolhar a eficiência e a estrutura da OMT e considera que na sua própria experiência na administração, tanto pública como privada, é um recurso.

O novo secretário geral será escolhido o 11 e 12 de Maio entre os candidatos que foram apresentados de Colômbia, Brasil, Armênia, Geórgia, República de Coreia, Seicheles e Zimbabue.

“Eu acredito que é um grande momento para os países Latino-americanos para ter um secretário geral hispanófono“, algo que, em seu juízo, também ajudaría a una maior eqüidade na ONU na representatividade regional.

Por último, Cabal quer renovar a sede da OMT em Madrid, com apoio do Governo de Espanha, de forma que esta seja mais moderna, física e tecnologicamente, concorde para as necessidades atuais e a altura da sede da ONU no mundo."

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