Hoteleiros canários buscam um operador de turismo com capacidade aérea para abaratar bilhetes
Ashotel, a Associação Hoteleira e Extrahoteleira de Tenerife, A Palma, A Gomera e O Ferro, mantém o seu interesse por pôr em marcha um operador turístico com capacidade aérea mediante a participação de empresários turísticos da província e atingir assim abaratar os abusivos preços dos bilhetes entre Canárias e a Península.
Ashotel, em um comunicado, lamenta que a Federação de Empresários de Hotelaria e Turismo da província das Palmas tenha atirado a toalha na gestação do projeto comum inicial de linha aérea canaria, pelo que tem decidido continuar em solitário as negociações para implicar a empresários da província e fazer realidade um operador turístico com capacidade aérea que permita recuperar o mercado turístico peninsular.
‘Consideramos que segue sendo necessário contar com um operador de turismo destas características com a participação de empresários turísticos que nos permita gerar mais capacidade aérea e pôr travão a estes preços intoleráveis nos bilhetes entre Canárias e a Península’, comenta Juan Pablo González, gerente de Ashotel, quem explica que ‘o objetivo não é ir contra os operadores existentes, senão ajudar a canalizar a demanda que eles não vão poder absorver’.
A própria equipe diretiva de Cehat, a Confederação Espanhola de Hotéis e Alojamentos Turísticos, que viajou recentemente a Tenerife para a apresentação em roda de imprensa do Congresso de Hoteleiros Espanhóis, pagou pela cada bilhete de ida e volta de não residente entre Madri e Tenerife um total de 396 euros e, ademais, voou num avião da companhia Iberia Express com espaços muito reduzidos nos assentos dos passageiros.
Apesar de que o projeto original parece não sair adiante, Ashotel faz questão de trabalhar até o último minuto para convencer a empresários da província de Tenerife da importância que para a província supõe contar com um operador cujas políticas de conectividade beneficiem os interesses do destino.
(Expreso)