Low cost foi o segmento que mais cresceu nos aeroportos portugueses
O segmento de tráfego com maior crescimento relativo na ANA Aeroportos em 2013 foi o Low Cost Carrier – LCC, com mais 928 mil passageiros, ou seja, mais 9.1%. Jorge Ponce de Leão, Presidente da ANA, admitiu, numa conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, que a emigração tem o seu peso, em termos de outbound, uma vez que são feitas mais viagens regulares, não só em tempo de férias e que as low cost são uma das soluções mais recorrentes nestes casos.
A Ryanair, que foi responsável por 38% da ocupação dos voos no aeroporto do Porto, tem também uma presença forte em Faro, sendo em termos globais, a seguir à TAP (38,6%), a companhia com maior representação em termos de quota de mercado no Grupo ANA (13,4%), logo seguida da easyJet (11,5%). A low cost irlandesa terá também uma base em Lisboa, onde iniciou operação no final do ano passado. Apesar dos resultados crescentes, a “revolução das low costs” não chegou por completo às ilhas. Na Madeira a maior ocupação registada é na TAP, com 34,7%, e nos Açores na SATA Internacional, com 48%.
“Há uma outra low cost cujo crescimento começa a ser significativo, na qual nós apostamos no sentido de diversificar a possível presença de várias low costs, que é o caso da transavia. A transavia, sobretudo a transavia França está neste momento a apostar fortemente e portanto a redução da dependência da Easyjet e da Ryanair é algo que está também nos objectivos que queremos prosseguir, no sentido de em circunstância alguma estarmos fortemente dependentes da estratégia de uma companhia aérea”, afirmou.