México lança campanha para promover turismo

O presidente do México, Felipe Calderón, lançou uma campanha de promoção turística chamada Vive México para relançar o turismo após a epidemia da gripe suína, e na qual participam artistas, atletas, intelectuais e personalidades.

"Somente nos próximos meses destinaremos 1,2 bilhão de pesos (US$ 92 milhões) a este esforço de promoção" dentro e fora do país, afirmou o presidente em um ato no qual também foi acompanhado por ministros, empresários e embaixadores de várias nações.

O ato foi apresentado por Rebeca de Alba e contou com a presença do técnico da seleção mexicana de futebol, Javier Aguirre, do escritor Enrique Krauze, das atrizes Ana Claudia Talancón e Alejandra Parra e do comediante Roberto Gómez Bolaños, o "Chaves".

O presidente ressaltou a necessidade de fazer um "investimento sem precedentes" para relançar o turismo, um dos setores mais afetados pelo surgimento do vírus AH1N1 que causou uma drástica queda da receita turística do México.

Calderón lembrou ainda que as milhões de famílias que vivem do turismo no México esperam "uma ação solidária" depois da suspensão de atividades e da deterioração da imagem do país pela epidemia, que deixou 80 mortos e 4.094 contagiados até hoje.

O governante agradeceu o apoio dos famosos que o acompanhavam e anunciou que as agências de viagem farão ofertas com descontos atraentes, para "colocar ao alcance de mais mexicanos os principais destinos" e "tirar essa ideia de que o melhor do México é só para as pessoas que têm muito dinheiro".

O presidente mexicano reiterou que manterá os apoios ao turismo mexicano que incluem descontos nas taxas pagas por companhias aéreas e de cruzeiros.

Para Rodolfo Elizondo, secretário do Turismo, as ofertas anunciadas não vão ser acessíveis para todos os mexicanos visto que em Los Cabos, por exemplo, a diária de um apartamento é de 800 a 1.000 dólares, ainda que agora o valor seja de 400.

O site da campanha http://www.ofertasvivemexico.com/ tem informações sobre os pacotes de viagem aos diversos destinos.

Segundo Elizondo, "o mercado doméstico representa 85% das receitas turísticas".

De acordo com os dados oferecidos à imprensa pelo Secretário, o setor perdeu até agora 100 mil empregos diretos devido à crise provocada pela gripe suína, "mas o mais importante agora é recuperar os visitantes", disse.

Redação e Agências