Morte de baleias em costa mexicana do Pacífico comove o país
A morte de 24 baleias no fim de semana na costa mexicana do oceano Pacífico mantém hoje o país comovido, fundamentalmente os setores da população preocupados pelos temas de impacto ambiental.
Ontem, a promotoria de Proteção do Ambiente (Profepa) informou em um comunicado que um total de 27 baleias, da espécie conhecida como baleia Piloto ou Calderón, ficaram encalhadas em uma praia da Baixa Califórnia (noroeste) e que apesar dos esforços de uma equipe de resgate oficial, só três sobreviveram.
Isso se deveu, de acordo com a nota, a que na madrugada a maré ter abaixado "ao limite" e os cetáceos terem persistido em retornar à orla, condições que dificultaram seu redirecionamento ao mar.
Durante as 15 horas de trabalho das autoridades e vizinhos da zona só se conseguiu salvar a vida de duas baleias adultas e uma criança, que foram devolvidas ao oceano, explicou a entidade.
Em seu comunicado, a Profepa sublinhou que a espécie Piloto tem uma tendência a nadar em grupo e sua forte coesão social determina que se uma está em perigo, outras as acompanhem até que se salve ou pereça.
O fato de as 27 encalhadas nas águas costeiras da Baixa Califórnia não terem apresentado feridas nem sinais de terem sido vítimas de tentativas de caça ilegal indica que o motivo da situação foi a desorientação do grupo, acrescentou.
A morte da maior parte do grupo de baleias piloto teve uma ampla repercussão em meios mexicanos e internacionais e ganhou o interesse da opinião pública, sensibilizada pelo fato de que se trata de uma espécie em perigo de extinção. PL