O OMT aposta para eliminar a impressão de carbono que cria o turismo

29 de Junho de 2017 1:15pm
coordinador
O OMT aposta para eliminar a impressão de carbono que cria o turismo

A indústria do turismo deveria reduzir sua impressão de carbono para zero enquanto aprender a sobreviver problemas como a ascensão do nível do mar, a desertificação e desmatamento, dissera o secretário geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai.   

"O turismo contribui 5% da impressão de carbono do mundo. Disto, 3,2% vêm do setor do transporte e o resto da indústria hoteleira", disse Rifai durante a conferência "Turismo e energia do futuro: oportunidades de crescimento com baixas emissões de carbono" que acontece na cidade capital kazaja.   

"Nós temos que ser um exemplo de como mitigar a impressão de carbono, enquanto abaixando isto para zero se é possível, e, em segundo lugar, nosso setor precisa se adaptar às mudanças resultantes da mudança climática", especificou ele.   

O secretário geral do OMT também disse que a indústria do turismo contribui ao aquecimento global e é afetado por ele, o que é observado, por exemplo, nas estações de esqui que ficaram obsoletas ou nos problemas que o aumento do nível do mar poderia causar em destinos como Veneza ou Maldivas.   

"Nós temos que ter certeza que as pessoas entendem isso para lutar contra a mudança climática que não significa que as pessoas viajarem menos.  Nossa mensagem é que o crescimento e a sustentabilidade não são em conflito um ao outro. Nós ainda podemos crescer, mas crescer de um modo responsável, ético e sustentável", dissera.   

Por outro lado, Rifai recorreu às repercussões que o terrorismo causa no setor turístico.   

"O turismo é muito sensível à segurança, mas manter as portas abertas e facilitar as viagens não estão em contradição com a segurança. Nós temos que encorajar as pessoas para viajar e os fazer sentir seguros ao mesmo tempo", mostrou.   

Rifai se lembrou que o OMT promove o uso de tecnologias que favoreçam as viagens mais seguras e a cooperação internacional, "desde que nenhum país só deveria lutar por isso."   

"Nós deveríamos ser mais rígidos na segurança, mas nós deveríamos faze-lo de um modo mais humano, mais amigável, mais agradável", ele explicou.   

"Qualquer intenção de isolar a qualquer país fechando suas fronteiras, enquanto construindo paredes ou proibindo a entrada de viajantes só conduzirão a até mesmo mais tensões e as tensões levará à insegurança", somou o secretário geral do OMT que assegurou que estas medidas somente seriam boas para completar os interesses dos terroristas.   

"Nós não podemos render ao seu calendário. Nós temos que continuar viajando. Nós estamos faze-lo bem. Nós temos que nos proteger e continuar viajando ao mesmo tempo", ele disse.   

Este foro acontece debaixo do âmbito da Exposição Astaná 2017 e com razão do Ano Internacional do Turismo Sustentável.   

Back to top