ONU: epidemia de cólera no Haiti pode ser bem maior
A ONU receia que a epidemia de cólera no Haiti tenha dimensões bem maiores, com dezenas de milhares de casos diagnosticados, avançou hoje o gabinete coordenador dos assuntos humanitários.
"Uma epidemia de dimensão nacional, com dezenas de milhares de casos, é uma possibilidade real", referiu a fonte, em comunicado, acrescentado que a situação "é extremamente grave".
A autoridade de saúde haitiana elevou hoje para 259 as mortes causadas pela cólera e para 3342 o número de doentes, a maioria na região de Artibonite, no Norte do país.
"Esta é uma situação séria e baseando-nos em experiências anteriores em outras partes do mundo, devemos nos preparar para uma expansão considerável" da doença, disse Nigel Fisher, coordenador humanitário da ONU no Haiti.
Segundo a agência Reuters, a Organização das Nações Unidas (ONU), ONGs e governos estrangeiros, como Cuba, enviaram equipes médicas de emergência e água limpa para as regiões afetadas, enquanto as autoridades de saúde lançaram um campanha nacional de higiene anticólera.
Centros especiais para o tratamento de cólera foram montados nas áreas com maior número de casos e na capital. De acordo com o governo, o país possui antibióticos suficientes para tratar até 100 mil pacientes, indicou a Reuters.
República Dominicana prepara postos de saúde
As autoridades da República Dominicana reforçaram no sábado as medidas de precaução e vigilância epidemiológica na fronteira devido ao surto de cólera no vizinho Haiti.
O ministro da Saúde Pública, Bautista Rojas Gómez, afirmou que a situação está "sob controle" e que está preparando os postos de saúde localizados ao longo da fronteira com médicos especializados, insumos, medicamentos e uma campanha de educação à população.
A Organização Pan-Americana da Saúde alertou as autoridades dominicanas para que adotem medidas de prevenção frente à possibilidade de que o surto de cólera detectado no Haiti se espalhe para o território vizinho.
Embora Rojas lembrou que o cólera não se transmite de pessoa para pessoa, disse que as medidas de controle deverão ser severas, já que o contágio se dá por contaminação da água e de alimentos.
Na República Dominicana mora um milhão de haitianos, a maioria em situação ilegal, e ambos os países mantêm tráfego permanente na fronteira comum.República Dominicana prepara postos de saúde por cólera no Haiti
As autoridades da República Dominicana reforçaram no sábado as medidas de precaução e vigilância epidemiológica na fronteira devido ao surto de cólera no vizinho Haiti.
O ministro da Saúde Pública, Bautista Rojas Gómez, afirmou que a situação está "sob controle" e que está preparando os postos de saúde localizados ao longo da fronteira com médicos especializados, insumos, medicamentos e uma campanha de educação à população.
A Organização Pan-Americana da Saúde alertou as autoridades dominicanas para que adotem medidas de prevenção frente à possibilidade de que o surto de cólera detectado no Haiti se espalhe para o território vizinho.
Embora Rojas lembrou que o cólera não se transmite de pessoa para pessoa, disse que as medidas de controle deverão ser severas, já que o contágio se dá por contaminação da água e de alimentos.
Na República Dominicana mora um milhão de haitianos, a maioria em situação ilegal, e ambos os países mantêm tráfego permanente na fronteira comum.