Panamá: consenso e encruzilhada

22 de Fevereiro de 2008 3:48am
godking

O ministro panamenho do Turismo Rubén Blades anunciou que há consenso no setor privado sobre projeto de lei turística, mas ele se vê numa encruzilhada.

Blades espera que o projeto, discutido durante quatro anos, seja aprovado pelo presidente Martín Torrijos e comece a ser implementado em setembro depois da sua regulamentação.

O projeto, entre outros pontos, estabelece a criação da Autoridade de Turismo do Panamá, com representação do setor privado, a qual precisará de um diretor durante cinco anos.

Blades não tem certeza de continuar na função pública, mas garantiu que continuaria ajudando o governo do presidente Torrijos, cujo mandato termina em setembro de 2009.

A nova lei, bem como um plano diretor de desenvolvimento concebido para os próximos 12 anos, é chave para o ordenamento do turismo no Panamá, além da campanha de promoção no estrangeiro durante os próximos cinco anos com verbas de quase US$ 40 milhões e que já começou a ser implementada.
O código de ética mundial da OMT e normas internacionais de segurança para o turismo fazem parte do projeto.

No entanto, "o Panamá deve aumentar sua capacidade hoteleira e as conexões aéreas para poder colher os frutos da nova lei", disse Blades, que não descarta voltar à música para promover o país, por exemplo na Europa, mercado que o país quer atrair para reduzir a dependência dos Estados Unidos.

Na atualidade, mais de um milhão de turistas chegam ao Panamá anualmente, gerando mais de US$ 800 milhões em receitas, números inimagináveis há dez anos.

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