Promovem ações para conseguir uma Baía de Havana mais limpa

Ainda que desde faz 17 anos o Grupo de Trabalho Estatal (GTE) da Baía de Havana vela pelo saneamento, conservação e desenvolvimento deste ecossistema, o propósito de usá-lo agora com fins recreativos e turísticos incentiva a melhorar o quanto antes a qualidade de suas águas.

Conscientes de que para evitar que sigam se vertendo ónus contaminantes sobre os rios e afluentes de sua bacia hidrográfica tributária é necessário envolver ao sector empresarial, e à população, a estratégia traçada contempla a criação de Grupos Gestores Comunitários Ambientais.

Estes o formam representantes de todos os sectores da sociedade, que de maneira voluntária desejam –e podem- contribuir a contar com um bairro limpo, mais bonito e agradável, como afirmou hoje terça-feira, na oficina de constituição do grupo do Conselho Popular Camilo Cienfuegos, de Havana do Leste, a Mestrado em Ciências Johanna Socarrás Stable.

Na capital, de maneira direta ou indireta tributam ónus contaminantes a esse ecossistema 10 municípios com 48 conselhos populares ao todo, onde a sua vez existem 315 centros educacionais de todos os ensinos, e 100 entidades de produção e serviços, o qual obriga a reforçar as ações educativas e de capacitação, entre outras.

O porto do Mariel, na Zona Especial de Desenvolvimento de igual nome, tem assumido de maneira paulatina as operações marítimo-portuária que tinham lugar na baia de Havana, em tanto por decisão do Estado a baía destinar-se-á no fundamental a atividades recreativas e turísticas, daí em marcha um grupo de investimentos com esse fim.