Restrições aos líquidos em aviões serão mantidas até 2013

30 de Abril de 2010 7:55am
godking

As restrições ao transporte de líquidos na bagagem de mão em voos comerciais da União Europeia serão estendidas até 29 de abril de 2013, três anos além do previsto no princípio, informou a Comissão Europeia.

Em dois anos, Bruxelas acredita que os aeroportos europeus já contem com a tecnologia necessária para detectar substâncias explosivas.

A UE adotou a normativa sobre líquidos em outubro de 2006 para prevenir ataques terroristas após detectar no aeroporto de Heathrow (Londres) um plano para atacar vários aviões com destino aos Estados Unidos com explosivos líquidos.

Pelas restrições atuais, não é permitido aos passageiros o transporte na bagagem de mão de mais de 1 litro de líquidos, géis ou aerossóis e obriga a dividir essa quantidade em vasilhas de 100 mililitros e dentro de uma bolsa de plástico transparente com capacidade de 1 litro. As exceções são para os remédios e alimentos especiais.

A decisão faz parte de um pacote de medidas que entrou em vigor em toda a União Europeia com o objetivo de atualizar as normas comunitárias aplicadas desde 2002 e agilizar os controles no transporte aéreo sem colocar em risco a segurança.

O comissário europeu de Transporte, Siim Kallas, disse em comunicado que aprendeu muito desde a fixação das normas comunitárias de segurança, após os atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, por isso que agora é possível melhorar os procedimentos de controle para que a indústria aérea possa aplicá-los de forma mais singela.

Entre as melhorias está a simplificação dos controles para evitar a desnecessária repetição da supervisão de passageiros que não tenham saído das zonas controladas.

Além disso, vai ser divulgada informação clara e detalhada da documentação necessária para um passageiro entrar no aeroporto e em determinadas áreas restritas, o que tornará mais fácil a cooperação com os serviços de controle.

Um outro procedimento será controlar as transportadoras aéreas de mercadorias, evitando as duplas supervisões e economizando custos.

Outro aspecto é a formação dos serviços de controle que a partir de agora terão que ater-se a uma série de procedimentos mínimos comuns.

O Executivo comunitário explica que estas medidas facilitam a comparação entre o sistema de segurança comunitário e o de outros países, o que estabelece as bases para firmar acordos com outras nações para evitar a duplicação de controles a passageiros que fazem escala.

EFE

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