Rússia analisa proposta de suspender os voos a UE, Tunísia e Turquia

O Conselho de Federação de Rússia tem considerado a proposta da bancada do Partido Comunista do país de proibir os voos a Turquia e Tunísia, depois da assinatura do decreto do presidente Vladimir Putin na terminação dos voos a Egito (6 de novembro), devido à queda do 31 de outubro no norte de Sinai de um avião linha aérea russa "Kogalymavia".

A proibição espera-se que dure até conhecer as verdadeiras causas do desastre. O chefe da administração presidencial, Sergei Ivanov, disse que os serviços de segurança ainda não têm dado as recomendações para deter voos a outros países, mas a segurança dos aeroportos no Médio Oriente está baixo um controle rigoroso. 

Após os ataques terroristas na Françana noite o 13 de novembro uma série de servidores públicos russos estão a pensar na redução de voos a Europa. De acordo com o vice-ministro de Exteriores de Rússia, Oleg Syromolotov, falar da abolição total das conexões aéreas com Europa desde os ataques terroristas em Paris, não se discutiu mas o tema está em desenvolvimento.

"A proibição não a introduz o chanceler se não o presidente.", disse. Ao final Syromolotov aclarou que a situação atual não requer a introdução da proibição dos voos a Europa.

No entanto, no Conselho da Federação acha que Turquia e Tunísia estabelecem as condições de segurança suficientes, e não devem suspender estas rotas áreas. Ainda que o Conselho e a Federação fizeram numerosas propostas para proibi-los, não há anúncio oficial da decisão.

O Vice-presidente do Comité do Conselho da Federação de Assuntos Internacionais Andrei Klimov disse que os voos das aeronaves de Rússia a Egito foram cancelados temporariamente devido às ameaças terroristas, e as autoridades turcas mantêm a situação baixo controle, de modo que não há razão para cancelar voos a este país.

Quanto a Turquia, sabe-se que tem tido ataques terroristas, dantes das últimas eleições, foi um ambiente de tensão, disse Klimov, mas uma vez mais acho que o governo turco tem agora o controle sobre o país.  Assinalou que no momento não sabe as razões, que poderiam ser tão poderosos para fechar os voos das linhas aéreas russas a Turquia.

A situação em Tunísia é mais complicada segundo Klimov. "Temos que pensar sete vezes dantes de ir ali" aconselhou. Mas outra vez, agregou que como "o parlamentar corrente" não tem a informação completa, tal como um comité de coordenação para a prevenção de ataques terroristas.

"Se o Estado não tem motivos suficientes para bloquear algumas rotas, os cidadãos devem ser informados de outra forma a respeito dos riscos," - foi citado Klimov por ITAR-TASS.

Klimov assinalou que para analisar esta questão deve se abordar o tema integralmente, precisamos um "enfoque reflexivo e sério."

Em resposta aos comentários de muitos meios de comunicação de Rússia, representantes de agências de viagens acham que o fechamento da saída de turistas a Turquia, Tunísia e a União Europeia pode "acabar" com o negócio do turismo russo.

 Muitas empresas vão à quebra, de acordo com os agentes de viagens. Em particular, as agências de viagem Tyumen indicaram que de todas as viagens dos russos mais populares são Turquia, Egito, Tunísia. Em conjunto, representam ao redor do 65 por cento de todas as viagens no estrangeiro.