Tivoli cumpre objetivos em 2013

13 de Janeiro de 2014 12:56pm
claudia

O Tivoli Hotels & Resorts encerra 2013 com um balanço positivo. De acordo com Alexandre Solleiro, CEO do grupo, as receitas mantiveram-se semelhantes às de 2012, tendo a taxa de ocupação subido meio ponto, fixando-se nos 61%.

Para o CEO do grupo Tivoli, "a oferta desmesurada que se fez sentir, principalmente em Lisboa e no Algarve", e a crise económica que assola Portugal, são alguns dos factores que estão na origem destes resultados.   "As equipas fizeram um trabalho extraordinário. Nós conseguimos, apesar do aumento da oferta, da crise que há em Portugal, da queda dos portugueses, fazer um pequeno crescimento da actividade, ficámos na mesma em receita, crescemos em resultados, foi óptimo", assegurou o responsável, acrescentando que  também o RevPar aumentou ligeiramente.

No que diz respeito aos principais mercados emissores, o responsável destacou o Reino Unido, que em 2013 cresceu cerca de 13%, e que representou 22% dos clientes do grupo em Portugal. Segue-se o mercado português com 16%, o alemão com 12%, o espanhol com 6%, o brasileiro com 4% e os Benelux e francês com quase 4% cada.  

Alexandre Solleiro alertou para a queda de dois importantes mercados: primeiro, o português, que regrediu cerca de 28% e o espanhol que caiu cerca de 6%.

"O peso dos portugueses é dramático. Portugal hoje representa 16% dos nossos clientes,  se nós tivéssemos conseguido progredir como nós progredimos com os estrangeiros, sem perder os portugueses, nós estávamos a fazer taxas de ocupação aceitáveis", afirmou o CEO do grupo, ressalvando que "quando o mercado português recuperar, a hotelaria portuguesa vai começar a sorrir". Contas feitas, o grupo Tivoli registou aproximadamente meio milhão de "room nights" no ano que passou.

No Brasil, o panorama diferenciou-se. As duas unidades do grupo, o Tivoli Ecoresort Praia do Forte e o Tivoli São Paulo - Mofarrej, registaram no total, um crescimento de 18% na receita. Na unidade da Praia do Forte, o mercado português cresceu 30%, continuando a ser o segundo principal mercado, ultrapassado apenas pelo mercado brasileiro.

Sobre as expectativas para o Mundial de Futebol, que se realiza este ano no Brasil, Alexandre Solleiro mostrou-se confiante, afirmando que, também fruto de serem parceiros da FIFA, a unidade da Praia do Forte, que receberá a selecção da Croácia, já se encontra cheia e a de São Paulo, que receberá a dos EUA, está quase esgotada. "Pensamos que o Mundial vai ter um efeito positivo", afirmou.

 Por Raquel Loureiro

Back to top