Turismo de saúde vai em alça

Não parecem ter nada em comum, mas quando a medicina se une ao turismo se pode converter num bom sócio de negócios. Já seja pelos tratamentos ou os congressos, o âmbito da saúde é um dos mais lucrativos tanto pela quantidade de dias de hospedagem, como pela quantidade e qualidade de serviços que utiliza.

No mundo, o denominado turismo de saúde abarca estética, odontologia, cirurgias, cardiovascular, perda de importância, entre outros, e está em pleno crescimento, a um ritmo entre 15% e 20%, segundo dados da fundação Patients Beyond Borders. O fundamento está na tendência ao envelhecimento da população e ao aumento do poder adquisitivo, que supera a disponibilidade dos recursos sanitários em países desenvolvidos. Essa conjuntura leva aos utentes a procurar serviços mais económicos fora de fronteiras.

Segundo a fundação, só em Estados Unidos, em 2014 para perto de 1,2 milhões de pessoas viajaram ao estrangeiro em procura de atenção médica. Ao todo, trata-se de um mercado mundial avaliado entre 38.500 milhões de dólares e 55.000 milhões de dólares. Este nicho move para perto de 11 milhões de pacientes pelo mundo, dispostos a gastar entre 3.500 e 5.000 dólares por visita em média, incluindo custos relacionados com o ponto de vista médico, transporte local, estadia *hospitalaria e alojamentos.