Vantagens e dificuldades do Caribe como destino
Para a presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes da República Dominicana (Asonahores), o Caribe deveria estabelecer como meta a captação de um turista por habitante. Haydée Rainieri participou do "Segundo Grande Fórum Empresarial, Crise Mundial, Desafios e Oportunidades", realizado de 26 a 28 de fevereiro em Casa de Campo, no âmbito da Grande Feira de Andaluzia no Caribe, onde explicou seus pontos de vista sobre o turismo na região.
Com território e recursos econômicos limitados, a região deve aproveitar suas vantagens climáticas, sua herança cultural e utilizar de maneira sustentada seus recursos naturais.
"Dos 800 milhões de turistas no mundo, o Caribe apenas recebe 2,5% e em conjunto recebe menos do total de países individuais como a França, Espanha e Itália", disse.
Como dificuldades para o turismo na região assinalou os altos custos do transporte, as taxas de aeroporto e o visto individual para cada país ou ilha. "É por isso que o crescimento no setor dos cruzeiros é superior ao da hotelaria", acrescentando que a indústria dos cruzeiros é importante para a região, mas deixa menos receitas por conceito de turistas, consumo e taxas se comparada com a indústria aérea.
Das 23 ilhas registradas no relatório da OMT em 2007, cinco concentram 67% da chegada de turistas. A República Dominicana ocupa a primeira posição com 3,9 milhões de visitantes (20,3%), seguida de Porto Rico (18,8%), Cuba (10,8%); Jamaica (8,7%) e Bahamas (7,8%). As restantes ilhas não superam os 500 mil visitantes, citou Rainieri.
De acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), no período 2005-2008, o turismo no Caribe atraiu 10% do gasto público regional, significou 20% dos investimentos, 15% do emprego, 15% das receitas fiscais dos governos e 15% do PIB.
Para Rainieri, a qualidade dos serviços é o grande desafio atualmente, depois do posicionamento República Dominicana nos diversos mercados.
Fonte: hoy.com.do
