Países BRICS assinam declaração de ação conjunta em Turismo
Os ministros de Turismo dos países BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reuniram-se para avançar em ações conjuntas de cooperação e promoção do turismo.
Durante o encontro o passado 13 de julho, organizado sob a presidência de Índia, aprovou-se um Comunicado de Ministros, que prevê uma aliança a favor do Turismo Verde, como inductor da recuperação e desenvolvimento do turismo, de maneira sustentável.
Entre os elementos finque desta aliança encontram-se a integração dos princípios de sustentabilidade nas políticas turísticas; investimentos na conservação de espaços naturais; criação de novas oportunidades de emprego e inclusão social; além de fortalecer as medidas de saúde, segurança e higiene.
Também há planos para promover a natureza, a vida silvestre e os destinos de montanhismo, produtos turísticos comuns nos países que integram o grupo.
O ministro de Turismo de Brasil, Gilson Machado Neto, tem defendido o potencial de Brasil para o Turismo de Natureza, assinalando que ‘uma das principais tendências no palco pospandémico é a busca de destinos naturais. Felizmente, Brasil tem um enorme potencial para oferecer as melhores experiências neste segmento, já que nada compara-se com Brasil quando falamos de recursos naturais, sendo o número 1 em espécies conhecidas no mundo. Somos um país continental, com 8 mil e 500 quilômetros de costa e seis biomas com diferentes características’.
Em representação de Brasil durante o encontro, o subsecretario executivo do Ministério brasileiro de Turismo, Marcos José Pereira, apresentou um balanço das ações empreendidas pelo país para proteger o setor turístico e preparar para a retomada de atividades, bem como os esforços para assegurar a vacunação de toda a população.
A reunião de Ministros de Turismo de BRICS também destacou a importância de fortalecer os investimentos em infraestrutura turística.
O documento reconheceu os impactos da pandemia Covid-19 no setor e que o turismo pode ser uma ferramenta poderosa para a recuperação econômica global; atualmente, o setor proporciona 1 em cada 11 postos de trabalho em todo mundo. (Fonte: Expreso)